sexta-feira, outubro 31, 2014

Golpe não, tucanada!

A ida do senador Aécio Neves ao TSE com o objetivo de questionar o resultado das eleições é repugnante.
Mas é compreensível.
Afinal, o tucano nunca precisou de grande esforço para se promover política.
Criado no ambiente político desde que veio ao mundo, avô, tio e pai lhes ensinaram que o importante é se dar bem. Não importam os meios. Tanto que não importam, que para chegar onde chegou, Aécio amordaçou a imprensa crítica mineira, cobriu de dotes a parentalha para se fortalecer “à la coronel”, negou veementemente a vida de “bon vivant” carioca sustentada com dinheiro público, se fez homem e habitou entre os mineiros.
Uma carreira de sucesso, sem dúvida, mas conseguida pelo viés sórdido da política. Tudo de mão beijada.
Aí o homem perde as eleições para Dilma, uma mulher diferente de tudo o que ele é.
O Brasil mostrou que é maior que a Minas da família Neves.
Aécio jamais irá se conformar.

segunda-feira, outubro 27, 2014

Vida de militante

Após 3 meses consegui  nesta segunda arrumar o quarto antes do desjejum. 
O  Lilico está feliz por não me ver sair de casa afobada todas as manhãs.
Agenda mais extensa e qualificada. Novos contatos, novos amigos, gente nova  na política.  Anote meu número. Ligue prá mim. Rotina constante.
Quem não pula é tucano. Haja joelho para competir no salto com a moçada mais nova. Esforço descomunal.
Na pressa, roupas  direto para a máquina de lavar com adesivo da campanha.  Haja esforço para tirar as marcas grudentas  das camisetas.
Um calo no dedo mingo do pé e um par de tênis  acabado. Voz rouca e cansaço.

Valeu. E valerá  sempre,  quando se tem a clareza de quem e para que se luta.

Juntando os cacos

A vitória da Dilma Rousseff poderia ser uma alegria plena. Mas infelizmente, não é.
De repente, o grito da vitória se transforma num sentimento de tristeza e frustração.
Tristeza em saber o quanto o povo brasileiro regrediu na forma de pensar e ver o mundo.
Frustração pela energia gasta no combate a desaforos, cara feia, xingamentos, desinformação e mau caráter dos adversários.
Só quem saiu em campo com a estrela no peito e bandeira vermelha desfraldada, sentiu na pele o que é lidar com uma direita preconceituosa, bruta, xenófoba e homofóbica.
À presidenta Dilma, responsabilidades em dobro. Além do saber governar, o desafio de restituir a paz e harmonia do seu povo.
O Brasil precisa urgente se desarmar. E se amar.

sexta-feira, outubro 24, 2014

Amigos e Amigas do Banestado

Nos últimos meses nos vimos mais assiduamente por aqui. E o motivo, como não poderia deixar de ser, veio da efervescência política.
Nas postagens e comentários, cada um com seu ponto de vista. Uns com argumentos serenos. Outros, nem tanto. Uns enfáticos, outros mais moderados. Cada um do seu jeito e maneira, procurou dar o recado sobre o que pensa e o que quer para este Brasil bonito por natureza.
Houve até quem dissesse “quero ter o direito em não discutir política”. Ninguém se zangou.
Democracia é liberdade de se calar, de falar e pensar, sem amarras. Nós vivemos uma democracia.
Dia 26 encerra o debate da disputa eleitoral e um novo ciclo começa já partir de domingo.
É o day after que vai dizer se o resultado das urnas apontam para um País seguro. Disso não tenho dúvida.
Uma saraivada de denúncias de corrupção pautou a propaganda política durante toda campanha. A Petrobrás foi a bola da vez.
É difícil convencer o eleitor e fazê-lo aceitar passivamente que não existem santos na política. Mas não existe.
Calma, não fique perplexo ante o pragmatismo. Explico.
Então devo votar “no rouba mas faz?” Não, de jeito nenhum.
Então devo votar naquele que ergue o punho, estala o olho e esbraveja: “Eu vou acabar com a corrupção neste país. Porque no meu governo não vai ter corrupção!” Não, de jeito nenhum.
Esse é o pior dos lacaios.
Uma boa maneira para escolher o próximo governante é saber quais medidas que ele defende para evitar roubalheira. Transparência administrativa, fortalecimento das instituições, mecanismos facilitadores de investigação pode ser o caminho.
Fazer de conta que a corrupção não existe, escondê-la, se fazer de santo e atirar pedra no adversário é, no mínimo, fazer o eleitor de otário. O eleitor não é otário.
O PT comete erros. O PSDB também.
Uma diferença clara porém existe entre ambos. O PT assume os erros cometidos. Quem erra, paga. Está sujeito aos rigores da lei.
Desnecessário dizer em quem voto no próximo domingo.
Enfim, eleição, por mais importante que seja, é apenas uma eleição. Como já dizia o grande Oscar Niemeyer, importante é a vida.
Vida que segue.

sexta-feira, outubro 17, 2014

Curitiba acolhe Dilma com boas energias

O caminhão do som avisa: a candidata Dilma chega às 13 hs. Nem 10hs. Gente e mais gente chega na praça. Disputam espaço onde a sombra é generosa. Sentam nas escadarias da UFPR, no banco ou gramado da praça. Sol escaldante. Calor atípico na terra do “leite quente”. Música, batuque e palavras de ordem. Adesivo no peito e bandeira vermelha na mão. No rosto, alegria, expectativa.

 

Ver Dilma de perto.

A presidenta chega. Gente e mais gente se aproxima e lhe estende a mão. Mesmo sem poder tocá-la, emoção e alegria contagiantes. No empurra-empurra, selfies relâmpagos.

Declarações de apoio e amor espontâneos à mulher que querem presidenta por mais 4 anos.

Curitiba avermelhou. Corações valentes pulsaram mais forte nesta sexta 17.
Gente e mais gente que sabe o que quer.

     

sábado, outubro 11, 2014

RESIGNAÇÃO OU COMBATE?

Debater corrupção no campo político com o objetivo de apontar culpados e atribuir pesos é tarefa inócua. Serve tão somente de alimento à mentes menores.
A situação fica ainda mais absurda quando - ao tomar partido deste ou daquele candidato - o eleitor passa a endeusar um e demonizar o outro. Lógica e bom senso são jogados no lixo em nome das preferências, não raro circunstanciais.
Na política, como em qualquer outra atividade, não existem santos. O único que se revestiu da aura morreu crucificado há dois mil anos.
Mas falemos da política. Não é necessário muita leitura, para constatar que o mau uso do dinheiro público é recorrente em todas as esferas: executivo, legislativo e judiciário. Acrescentem-se autarquias, bancos públicos, oscips, estruturas estaduais e municipais.
Em cada escândalo, em cada desvio de dinheiro público, uma decepção e uma reação.
Aflora uma raiva dos diabos no cidadão que se surpreende com a notícia de que alguém está passando a mão no dinheiro que deveria ser aplicado em obras e políticas públicas.
Infelizmente, desvios do erário e extravagâncias acontecem diariamente. Uns vêm à tona, outros nem mago descobre.
Resignação ou combate?
Peço licença ao Miguel P. Colhado Gino para reescrever um comentário feito por ele aqui no face: “A corrupção é um câncer instalado no seio da sociedade, que de forma alguma pode ser tolerada mas precisa e deve ser combatida”.
O bom combate pressupõe o fortalecimento dos órgãos de fiscalização, investimentos em novas tecnologias e criação de mecanismos que permitam acompanhamento e transparência em todos os órgãos.
Ao se decidir pelo voto, é de bom alvitre verificar a vida pregressa do candidato e o que de concreto ele apresenta ao eleitor para combater a corrupção.
Negligência, negação e santidade não leva a nada.


"Muitos são orgulhosos por causa daquilo que sabem; face ao que não sabem, são arrogantes."
Johann Goethe

sexta-feira, outubro 10, 2014

ENTRE RATOS E ELEFANTES

A democracia se consolida pela livre escolha dos governantes. No afã de entender melhor os meandros da política, momentos como os das eleições transbordam para sentimentos de mudanças a qualquer preço. Mudanças do que e que apontam para onde?

De repente, ao reler uma fábula antiga, surge uma iluminação.

A fábula

“Havia num país distante um rei que amava queijos acima de quaisquer outros prazeres. Amava-os tanto que mandou vir para o reino os mais renomados especialistas do mundo, não só para garantir a fabricação dos queijos já conhecidos, mas também para pesquisar novos sabores. As universidades tornaram-se centros de pesquisa de queijos. Ficaram famosos queijos feitos com leite de baleia e leite de unicórnio. O palácio do rei tornou-se um enorme depósito de queijos de todo tipo e sabor. O cheiro atravessava os mares.

O reinado ficou famoso e enriqueceu com a produção e exportação de queijos. No campo da teologia, estudos comprovaram que o sacramento da eucaristia não foi celebrado com pão e vinho, mas com queijo e vinho.

Aconteceu, entretanto, que, além do rei e do povo, outros seres que gostavam de queijo se mudaram para o palácio: OS RATOS. Atraídos pelo cheiro, milhares de ratos passaram a se deliciar dos queijos reais. Todo dia os ratos se multiplicavam aos milhares e invadiam armários, gavetas, sofás, cozinhas, até mesmo o trono real.

O pior. De alguma forma, os ratos tinham que expelir a comilança. Pequenos cocozinhos, durinhos e mal cheirosos se espalhavam por todo o palácio.

Furioso com o cheiro insuportável do excremento , o rei chamou seus ministros e perguntou-lhes como fazer para se livrar dos ratos. É fácil, majestade. Basta trazer os gatos”, responderam.

Felicíssimo, o rei mandou providenciar uma centena de gatos para acabar com os ratos. Ao verem os gatos, os ratos fugiram em polvorosa. Foram-se os ratos, ficaram os gatos.

Tal qual os ratos, os gatos comiam tudo o que viam pela frente e movidos pelas mesmas necessidades fisiológicas, cobriam o brilhante piso do palácio de cocô.

Foribundo, o rei chamou os ministros e perguntou-lhes como acabar com os gatos. “É fácil, majestade. Basta trazer os cachorros”, responderam.

Foram-se os gatos e cachorros de todas as raças e tamanho foram morar no palácio. Comilões, os cachorros começaram a fazer cocô no leito real, coce no tapete persa e xixi nas begônias do vasto jardim. Ao final, havia cocô de cachorro e cheiro insuportável de xixi em todos os cantos do palácio.

Apavorado com a imundície provocada pelos caninos, o rei chamou seus ministros e perguntou-lhes como fazer para se livrar dos cachorros. “É fácil, majestade. Basta trazer os leões”, responderam.

Assim se fez. Chegaram os leões com suas jubas exuberantes. A cachorrada, ao ver chegar os leões, fugiram em debandada. Foram-se os cachorros, ficaram os leões.

Mas os leões, não só comiam cem vezes mais, como defecavam cem vezes mais.

O reino entrou em crise. Faltava dinheiro para pagar a carne que alimentava os leões e os catadores de cocô ameaçavam entrar em greve.

Desesperado,, o rei chamou seus ministros e perguntou-lhes como fazer para se livrar dos leões. “É fácil, majestade. Basta trazer os elefantes”, responderam.

Foram-se os leões e ficaram os elefantes. Grandões, eles comiam montanhas e defecavam montanhas.

Deprimido, o rei chamou os seus ministros e perguntou com voz sumida: “Que fazer para nos livrarmos dos elefantes?

Eureka. Os ministros lembraram que os elefantes, corajosos por natureza, estremecem ao ver um rato. E responderam em coro; “É fácil, majestade. Basta trazer os ratos”.

Então foram-se os elefantes e os habitantes do reino passaram a viver felizes com os ratos e seu miúdo cocô.”

Em visita ao Congresso Nacional, símbolo da democracia, você notará espantado que os prédios estão cheio de ratos e você exclamará: “Deve haver muitos ratos por aqui!”

Sim, existem muitos ratos.

E você perguntará: “Por que não trazem os gatos para acabar com os ratos.”

E a história de novo deverá ser contada para mostrar a grande lição da democracia. “Se para o bem da nação, é preferível manter o cocô de rato que mudar ao de elefante.”

Inspiração: Crônica “O rato roeu o queijo do rei ..". de Rubem Alves

terça-feira, outubro 07, 2014

PORQUE ODEIO NORDESTINO


De nordestino tenho trauma acumulado desde a mais tenra infância. O problema vem desde aquela época em que a gente ia feliz da vida prá escola de guarda-pó branco e caderninho debaixo do braço e acompanhada do sonho de um dia poder ler e escrever.

Naqueles tempos idos me disseram que um tal de Jorge Amado era um escritor baiano famoso e até hoje não consegui entender o porquê da reverência. Será porque ele escreveu dezenas de livros que retratam tão bem a história do povo nordestino do sertão e da cidade? Será porque das obras dele renderam adaptações de filmes de primeira linha, teatro e telas famosas? Será que odeio Jorge Amado porque as obras dele foram publicadas em 52 países?

Este pequeno exemplo já é motivo convincente para odiar o povo nordestino. Afinal de contas, porque a contribuição deles à literatura é tão expressiva e valorizada e a do sul não. Mas vou mais além.

Odeio nordestinos também por essa mania que eles tem em fazer música, dança, poesia admiradas no mundo inteiro. Se Strauss ficou famoso com suas valsas e Verdi com suas óperas, não menos valor tem os Doces Bárbaros, Djavan, Alceu Valença, Carlinhos Brown, Zé e Elba Ramalho e mais uma infinidade de gente nordestina talentosa.

Assistir um dia um show do Chico César fazendo embolada no violão ao som da 9ª Sinfonia de Beethowen e o Luar do Sertão do Gonzagão é um verdadeiro deleite aos ouvidos.

Tem também o Baryshnikov. O russo coleciona méritos de sobra na dança. Mas, cá entre nós, quem consegue harmonizar os passos frenéticos do frevo e do maracatu não fica nem um pouco atrás do talentoso bailarino. E é só o nordestino capaz de conseguir a façanha.

Odeio o cearense Patativa do Assaré. Na sua sabedoria popular, ele já imaginava que

“a baixa, o sertão e a serra,

Devia sê coisa nossa;

Quem não trabalha na roça,

Que diabo é que quer com a terra?”

Quer mais motivos para odiar o Assaré?

O nordestino também tem a mania de fazer comida boa. Odeio esse povo que sabe fazer acarajé, tapioca, vatapá e moqueca como ninguém. A culinária deles é tão gostosa, que até político experimenta buchada de bode para se fazer popular.

Minha ira vai mais além. Além do povo carimbado de nordestino, ainda tem aqueles quilômetros de praias de areia fofa rodeadas de coqueiros. Lá, o azul do céu se confunde com as águas mornas do mar também azul, prontas pra receber gente do mundo inteiro para um doce mergulho num velho calção de banho, um dia prá vadiar.

Esse é o nordeste. Mesmo odiado, seu povo tem no coração a grandeza do sorriso franco e a alma acolhedora.

Jamais. As riquezas culturais acumuladas na história do povo nordestino jamais serão destruídas pelo preconceito, desamor, nem pela ignorância de gente impiedosa.

sexta-feira, outubro 03, 2014

O DEBATE PRESIDENCIAL DA GLOBO

O MEDIADOR ATRAPALHADO

A começar pelo Bonner. Trocou a ordem dos debatedores, confundiu quatréplica com tréplica. Não conseguiu por ordem no barraco frente a claque contratada pelos tucanos para aplaudir Aécio...

SEM PAPAS NA LÍNGUA

“Não levantes o dedo para mim Aécio”. O tucano se descontrolou. Espumou de raiva. Quer descontrolar o Aécio? É só lembrá-lo do aeroporto familiar construído em Claúdio-MG com dinheiro público. Luciana não deixou por menos. O dedo também veio em riste. Dois pitbulls na bancada.

HOMOFÓBICO RAIVOSO

Levy Fidelix não perdoou Luciana Genro. Jurou-lhe ódio eterno pela defesa temperamental da candidata à causa GLBT. Levy esperneou. Os passos dados da cadeira ao púlpito mostravam a pressa do candidato em achincalhar aquela - que aos olhos dele - seria o protótipo legítimo da dissolução da família brasileira. A psolista não se abalou. Continuou convicta e cada vez mais afiada.

CUMPADRE EVERALDO

O candidato toma banho, passa perfume – pastor Everaldo estava todo engomado – ensaia uma resposta e descamba para ancorar Aécio. É descarado. Repete a cantilena do liberalismo por ele mesmo, sem análise comparativa nem tampouco consequências. Um robô falante a serviço da direita retrógrada.

EDUARDO JORGE

O verde se esforçou mas não conseguiu destaque. Tentou se equilibrar na neutralidade às demais candidaturas se apoiando no didatismo ambiental chato. Entrou pequeno e saiu diminuto do debate. Confundiu atribuições do Governo Federal, com responsabilidades do executivo municipal. Cunhou a expressão G3 em referência ao trio DMA.

EX PT, EX PV, EX REDE, ORA PSB

De magra, só a compleição. De coitadinha, só o passado seringalista. Marina Silva mostrou como reage frente a quem ousa contrariá-la. No confronto, uma mulher prepotente, mal educada. Nas contradições, se omite, mente e não se abala. Tentou encurralar Dilma e se deu mal. O marcador do relógio zerava e Marina continuava em provocação infundada. Chegou ao ridículo de ironizar o jeito da Dilma falar em solavancos. Arrancou risos da plateia e também da minha pessoa acomodada na horizontal do meu Maxflex.

MINEIRO TINHOSO

Se derrotado, Aécio Neves tem emprego garantido em Óliúdi. Bom de câmera e de gogó, mas sem sustância. Prioriza ataques ao PT ao invés de propostas. Eleitoreiro por excelência, admite continuidade das boas políticas do PT, com promessas de avanços de última hora. Não apresenta novidade ao eleitor, a não ser a façanha em assumir o poder para aniquilar o PT. Figura doentia.

DILMA, A ESTRELA

Sem dúvida, Dilma é a candidata melhor preparada para governar o País. A petista não brinca em serviço. Respeita os adversários, fala com serenidade do que fez no primeiro mandato – que não é pouco – e tem clareza do que pretende implementar nos próximos 4 anos.

As provocações ácidas são respondidas com propostas factíveis, sempre com olhar voltado às políticas de inclusão em especial aos menos favorecidos.

“Criamos mecanismos para combater a corrupção. Não empurramos a sujeira para debaixo do tapete. Não nomeamos engavetador geral da República.”

Voto Dilma. Voto PT.

quarta-feira, outubro 01, 2014

DEBATE DA GLOBO: GOVERNADORES DO PARANÁ

BETO ENCURRALADO

Situação do Beto Richa ao dedurar a aposentadoria do Requião. Além de sobrar para a mãe, Beto ainda elogiou Requião ao afirmar que foi ele o beneplácito da polpuda pensão concedida à matriarca, esposa de José.

PSOL DISCRIMINADO

Além de ser taxado de moleque, Bernardo Piloto gastou pouca saliva. Pouparam-lhe perguntas. Mesmo assim, alcunharam o “não moleque” de baderneiro. Minimizou a quebradeira junho/2013, agora leva.

OGIER EMBALSAMADO

Homem talhado na tela, mais uma vez exagerou na maquiagem causando inveja a muitos defuntos. Versado à boa locução, equiparou-se a Sandro Dal Pícollo, o mediador do debate. Sandro não merece. Coitado!

PMDB VELHO DE GUERRA

Requião sofre e chora num vale de lágrimas com a postura traíra do Pessutti e de alguns outros deputados do PMDB atucanados. Requião destaca Dilma no papel de parceira nos investimentos do Estado, em contraposição a Beto que só faz reclamar da presidenta. Requião não se conforma com a situação “caótica” em que se transformou o Paraná nas mãos do atual governador.

NANICO PTC

Gralha falante. Aprendiz de discurso coronelista. Ruim de debate, ruim de ideias, ruim de postura. Se ausente, ninguém sentiria falta do Túlio Bandeira.

OUTRO NANICO, O PRTB

Nanico de direita se presta e cai na cilada do espertalhão melhor colocado nas pesquisas. Se auto ridiculariza no discurso ao achar que pode ganhar a eleição. Como figurante , serve apenas para encompridar o debate e atrasar o sono do telespectador .

ÚNICA MULHER

Entremeio a vozes grossas, Gleisi se mostrou enfática e segura do que falou. Paraná é com ela mesma. Chegou até ser ironizada pela facilidade em falar de números. “Falo porque vivenciei esta realidade como ministra na Casa Civil”, disse. Gleisi evitou revidar provocações (que não foram poucas).Focou o debate em propostas factíveis, ao mesmo tempo que questionou o atual governador pela inoperância administrativa frente os desafios do Estado.

Gleisi deu de 7 a 1 nos barbados.