quinta-feira, julho 19, 2012

The best Best Seller of the Word


Vem direto das terras das Alagoas. Rosane Collor, ex esposa do ex PER* Fernando Collor decide lançar um livro auto-biográfico.  Rosane, como ela mesmo se define,  é um arquivo vivo.  Participou em carne e osso de um dos períodos mais marcantes da história política brasileira. Afinal, não é todo dia que se tem notícia de impeachment  presidencial.

Algumas passagens bombásticas a ex primeira dama já revelou no Fantástico da Globo.  Uma delas é o sofrimento em ter que conviver com o marido macumbeiro na Casa da Dinda.  Collor dormia abraçado no galo morto e acordava abraçado na galinha viva. Fazia parte do ritual.
A orientadora dos rituais tenebrosos hoje se diz evangélica e é amiga de Rosane.

A saga continua. Decepção  amorosa e financeira também compõem a intrincada trama.  Um mar de tristeza provavelmente invadirá o coração do leitor, ao tomar conhecimento dos parcos  R$ 18 mil mensais pagos pelo ex marido a título de pensão.  Rosane  alega que a quantia é incompatível com o status de uma ex first lady.  E vocifera. Se existem  amigas que ganham até R$ 40 mil sem ostentar um passado tão glorioso,  porque então teria que se sujeitar a essa mísera quantia?  
É aguardar para ver. Digo ler.
*Presidente Efêmero da República

sábado, julho 07, 2012

Razão de Ser


Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

Paulo Leminski

Eleições 2012: Fruet começa campanha na sola do sapato


Olha só que bacana! Gustavo Fruet começa a campanha eleitoral numa caminhada no bairro Sitio Cercado, lado sul da cidade.
Foi  bonito ver a interação dos moradores, comerciantes, crianças com o Gustavo.  Muitos queiram cumprimentá-lo de perto, outros tirar fotos, abraçá-lo...
“Ô Gustavo. Eu conheci seu pai, viu. Ele foi um grande prefeito.” Algumas pessoas faziam questão de lembrar dos tempos da gestão do Maurício Fruet na prefeitura.     
Foi uma verdadeira demonstração de carinho por parte da população.

A candidata a vice-prefeita Mirian Gonçalves (PT) e os candidatos  vereador da coligação PDT-PT-PV também fizeram bonito na caminhada, que marca uma série atividades que virão por aí.


  

quinta-feira, julho 05, 2012

Sindicato dos Bancários: 80 anos de lutas e conquistas


O lançamento do livro que conta a trajetória do Sindicato dos Bancários de Curitiba é a concretização de um sonho antigo. Tive a grata oportunidade de acompanhar os primeiros passos da sua realização, na companhia do Lucas e Gustavo, dois estudantes da UFPR contratados pelo sindicato como estagiários para ajudar nas pesquisas.

A primeira etapa se deu através de um trabalho ininterrupto junto aos arquivos do Ministério do Trabalho e Emprego e do próprio sindicato. Foram três meses de idas e vindas para São José dos Pinhais, local do arquivo de documentos históricos do MTE e depois na Chácara dos Bancários em Piraquara.

Foi uma tarefa minuciosa e difícil.  Nestes dois lugares se encontrava armazenada farta documentação de quase cem anos de registro de vida trabalhista e sindical do Paraná.
Os documentos encontrados relativos aos bancários foram digitalizados, resultando na geração de mais de três mil imagens.

Além do privilégio da realização deste trabalho, houve também a preocupação da equipe em preservar os acervos. Foi comum encontrar documentos amarelados e em estado de decomposição, a exemplo do registro de fundação do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá que ocorreu no começo do século passado. Em ambientes úmidos e com máscaras apropriadas - e mesmo sem ligação direta com os bancários -  muitos documentos foram recuperados. Havia a consciência de se preservar a história com foco nas futuras gerações.   


Depoimentos

Não menos importante que a pesquisa documental, foi a  reconstrução da história do sindicato sob a ótica daqueles que estavam na linha de frente do movimento. Com uma câmera na mão e um bloco de anotações na outra, saímos em campo para entrevistar os ex presidentes do sindicato e lideranças destacadas.

Esta tarefa foi emocionante. Os entrevistados, muitos de cabelos brancos e há anos afastados do cotidiano sindical, narravam fatos da época com tamanha precisão, que às vezes dava a impressão de que eles nunca se desligaram da experiência de um dia ter sido um dirigente sindical bancário. Cada um com sua crença, cada um com seu jeito de pensar e agir frente as lutas e desafios, mas todos com valor e respeito inquestionáveis pela categoria bancária.  


O livro é resultado do esforço e compreensão de toda a diretoria, a começar pelo presidente Otávio Dias. Mas mesmo assim, permito-me fazer uma reverência especial a dois companheiros. Em primeiro lugar, registrar o  entendimento da amiga Marisa Stedile sobre a importância de se registrar a história do sindicato, evidenciada quando ocupava o cargo de presidenta da entidade. Em segundo, reconhecer a elogiável obstinação do meu querido amigo Márcio Kieller, que no papel de coordenador, mostrou uma responsabilidade impar na apuração dos fatos e na busca de informações. 

quarta-feira, julho 04, 2012

A Curitiba que a gente não vê


Quem passa pela Carlos Klemtz, uma das ruas mais movimentadas do Bairro Fazendinha, não acredita que apenas a 300 metros da Rua da Cidadania existe uma Curitiba bem diferente daquela que se vê nos postais.
No aguardo de providências do poder público, centenas de moradores se acomodam como podem em pequenos barracos construídos à beira de um rio quase sem vida. Vielas estreitas, chão batido e “gatos” completam uma realidade carente de infraestrutura há décadas.
Foi nessa região da cidade chamada Vila Nina, que nesta quarta-feira (04) a pré-candidata a prefeita Miriam Gonçalves (PT) passou a tarde conversando  com seus moradores.
“É preciso conhecer  de perto as demandas e os anseios da população. Através do diálogo sincero é possível  estabelecer prioridades e prever soluções,”  diz.
 Segundo Mirian, este é só o começo de uma série de agendas que pretende cumprir daqui prá frente. “A melhor forma de falar com a população é ir ao seu encontro,” avalia.