Para lá e para cá de avião próprio, o homem viajava pelo imenso país, sempre a esbanjar simpatia e boa vida, mesmo nas viagens a negócio.
Aliás, negócios sobravam-lhe às pampas. A riqueza se estendia a jornais, terras, bois, cavalos de raça e plantação.
Mas o chamego principal do grande homem se chamava banco. Um grande banco de sua propriedade.
Não satisfeito com poder conferido pelo dinheiro, o homem se enveredou no mundo da política. Se candidatou a senador.
Na campanha da TV, um chapéu lançado no ar pairando sobre vastas plantações provocava arrepios. A propaganda bem feita – dizem que foi tecnologia importada dos EUA – caiu no agrado do povo. O homem do chapeu se elegeu senador sem sufoco.
E as relações de poder do homem não paravam de crescer. Chegou até a ser ministro do governo que ele ajudou a eleger à base de generosas doações de campanha.
Mas ele queria mais. E mais. Almejava o cargo de presidente da República.
Aí o bicho pegou.
O governo que o banqueiro senador deu dinheiro para se eleger não gostou da pretensão ousada. Sentiu cheiro de ameaça ao poder.
A reação veio à galope.
Decretaram a falência do banco. Acabar com a instituição significava minar as possibilidades de avanço do homem do chapéu à presidência.
Não satisfeitos, facilitaram a venda dos ativos do banco a preço de banana a um grupo inglês.
Aliás, negócios sobravam-lhe às pampas. A riqueza se estendia a jornais, terras, bois, cavalos de raça e plantação.
Mas o chamego principal do grande homem se chamava banco. Um grande banco de sua propriedade.
Não satisfeito com poder conferido pelo dinheiro, o homem se enveredou no mundo da política. Se candidatou a senador.
Na campanha da TV, um chapéu lançado no ar pairando sobre vastas plantações provocava arrepios. A propaganda bem feita – dizem que foi tecnologia importada dos EUA – caiu no agrado do povo. O homem do chapeu se elegeu senador sem sufoco.
E as relações de poder do homem não paravam de crescer. Chegou até a ser ministro do governo que ele ajudou a eleger à base de generosas doações de campanha.
Mas ele queria mais. E mais. Almejava o cargo de presidente da República.
Aí o bicho pegou.
O governo que o banqueiro senador deu dinheiro para se eleger não gostou da pretensão ousada. Sentiu cheiro de ameaça ao poder.
A reação veio à galope.
Decretaram a falência do banco. Acabar com a instituição significava minar as possibilidades de avanço do homem do chapéu à presidência.
Não satisfeitos, facilitaram a venda dos ativos do banco a preço de banana a um grupo inglês.
Colocaram o homem prá escanteio, sem banco, com prestígio abalado e carreira política abreviada.