domingo, fevereiro 15, 2015

Beto Richa escolheu um caminho sem volta


A chantagem branca da bancada governista instalada no legislativo custa muito caro aos cofres do governo. As boas relações entre os poderes é proporcional ao tanto de dinheiro destinado às emendas dos deputados.

Por aquelas bandas, nada se faz por amor ao próximo.

A relação incestuosa entre os poderes vem de longa data. O governo só funciona se tem dinheiro. Óbvio.

Ocorre que para ter dinheiro para saúde e educação conforme manda a lei é preciso economizar noutras áreas.

Beto Richa age ao contrário. Prioriza o uso da grana pública em supérfluos.

Para garantir vitória nas eleições, o tucano não se fez de rogado.

Além do quadro inchado de comissionados, na reta final do mandato nomeou mais gente com polpudos salários.

Em cada canto do estado, em destaque o puxa-saco profissional nomeado só para falar bem do governo; Richa tratou os deputados a pão- de- ló para garantir apoio as suas estripulias e a vitória deles também, claro; aprovou benesses exorbitantes ao judiciário e por aí vai.

A oposição só faltava chorar na TV. Convencer os paranaenses da bancarrota do Paraná e que o povo estava sendo enganado foi a tentativa do debate que não houve.

Poucos minutos de realidade e em seguida a longa propaganda tucana - com aquele fundo azul esperança na tela - mostrava um Paraná próspero e futurista. Um governador jovem, seguro, com experiência para governar por mais 4 anos.

O povo preferiu o engodo. A máquina cuidadosamente preparada para blindar Richa comprovou-se mais eficiente.

Deu no que deu.

Um governo acuado, desmoralizado perante o funcionalismo público e atolado nas insolvências.

Pior. Um governo refém de um legislativo do toma-lá-da-cá cada vez mais acintoso. Uma bancada representada por parlamentares eleitos a reboque, fruto de um sistema político anacrônico carente de reformas estruturais.

Duas vezes pior. Já subiu a conta da água, luz, IPVA, pedágio e, mesmo com todos esses aumentos, não se vislumbra equilíbrio no caixa.

E agora, governador!

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