sexta-feira, setembro 20, 2019

Valeu, mas não deu


Ontem, quinta, foi um dia de muitas visitas a Lula. Sem medo de errar, visita de pessoas chegadas, respeitadas e amadas pelo presidente. Passaram por lá,  o filho Fábio, o petista Fernando Haddad, o cantor, compositor, escritor, roteirista Chico Buarque, a jurista Carol Proner e o ex sempre chanceler Celso Amorim.
A Vigília  encontrava-se em acolhimento precário devido a tempestade da quarta.
Restou à militância teimosa se espremer embaixo de guarda-chuvas coletivos em frente a sede da Policia Federal. Claro, na tentativa de ver Chico e Cia tete-a-tetê.
E, porque não, conseguir uma foto estupidamente histórica com Chico e seu sorriso fofo.
Mas não deu.
Próximo ao término da visita, houve a iniciativa de organizar uma foto coletiva, ali mesmo em frente o portão da PF.
Dezenas de militantes se aglomeravam para acompanhar o desfecho do encontro com Lula.
Mas não deu.
A chuva caia forte e a moçada cantava alto  músicas do repertório do Chico enquanto ele não  vinha. Até parecia um disfarce para negar o incômodo da água a encharcar a roupa pouco a pouco.
Todos apostos. Foi formado um paredão humano, pronto para o Chico se posicionar no centro e a galera receber os  cliques esperados.
Mas não deu.
Tudo foi muito rápido. Chico saiu do carro, desceu ali no meio da muvuca e o combinado foi  por água  abaixo. O comportado paredão se desfez  em segundos. Imprensa, curiosos e militância  costumeira literalmente voaram p'ra cima do ilustre visitante. A segurança teve um trabalho danado.
Closes rápidos e lá se foram Chico e Carol.
Foi bonita a festa pá, ficamos contentes.