segunda-feira, abril 13, 2020

Sequência das caminhadas em tempos de CoronaVir

O domingo de Páscoa rendeu bons quilômetros andados. A primeira visita foi p'ra Rejane Morais.
Aperto a campainha e quem me atendeu de pronto foram três  pets bagunceiros. Não demorou muito e a dona da casa surge de máscara e tudo  com um baita brilho nos olhos.  Conversamos um pouco, ela p'ra  dentro e eu p'ro lado de fora do portão. Fazia um bocado de tempo que não nos víamos. O Serginho, o maridão, apareceu na janela. Ele foi testemunha da promessa feita pela Rejane: quando o CoronaVirus partir,  fazer um baita  churrasco, daqueles de ficar a tarde inteira comendo, bebendo e dando muita risada. Fui.

Mais ou menos um quilômetro adiante, lá está  a casa dos Geronasso:  irmã, cunhado e sobrinha. Mais um "oi tudo bem?" e lá  fomos  nós -  eu, Paçoca  e Tuca -  pelas ruas desertas do Boa Vista.

Próxima  e última  parada do dia: casa da No, da Noerli Barbosa.
Em cumprimento às repetidas  recomendações, nada de aproximação, mão pegada,  nem  três beijinhos. Mas a No quebrou um pouco o protocolo. Passou pelo vão da cerca uma xicara com o café que havia acabado de fazer. Que delicia de café!
Amanhã tem mais.

Ja visitados: Rosemery Marcengo, Nil Bira

Visitas em tempos de CoronaVirus

Cansada de ficar trancada dentro de casa, resolvi fazer algo diferente.
Comecei ontem. 
A pé, visitei a amiga Rosemery Marcengo Pelo interfone, a cumprimentei falei rapidamente  das minhas  saudades e tiau.  Fui.
Hoje andei um pouco mais.  Fui até a casa do Nil Bira. Ele não estava lá. Deixei uma flor vermelha presa na fechadura  do portão e fui.
Amanhã vou visitar uma amiga cujas iniciais são RM.
Não entrarei. De longe direi 'estou aqui' e ficarei  feliz em ouvir a voz do outro lado a  dizer 'que legal!'
A ideia é fazer uma boa caminhada por dia e em cada uma delas, uma visita diferente.
Um excelente exercício fisico, mental e espiritual em tempos isolados.
Sem comprometer os cuidados com o vírus, claro.

Querem extinguir o PT

Opinião
A mais recente ameaça ao aniquilamento de vozes  discordantes do bolsonarismo diz reapeito a  despachos  atravessados sobre a cassação do Partido dos Trabalhadores.
Assusta. Não  dá para banalizar o intento, por mais estapafúrdio  e irreal  que possa  parecer.
A história recente  mostra a queda de uma presidenta legitimada nas urnas, sob o pretexto de um crime que de  crime nunca houve.
Trancafiaram por 580 dias a mais expressiva  voz das esquerdas do mundo num cubículo de 15m2, para impossibilitar  sua candidatura e presença  nas eleições.
Em ambos oa casos, a reação incrédula prevaleceu e a realidade veio a galope para sufocar esperanças.
E as leis? A justiça?  Indiferentes, frias, patéticas.
O PT corre risco de ser banido? Sim.
Enquanto isso, as excelências da toga lançarão olhares irônicos do degrau de cima e dirão: O que é mais uma sigla entre tantas?