sexta-feira, novembro 25, 2016

Brasil perdido

Não sou lá de escrever  na primeira pessoa, mas infelizmente  os fatos atropelam.
Desde o dia em que Dilma Rousseff permaneceu 18 horas na inquisição do Senado a  responder perguntas repetitivas, inócuas, não me sentia tão revoltada como nesta quarta-23.
Assistir ao vivo e a cores, um bando de parlamentares calhordas corruptos defenderem Geddel das falcatruas na Bahia, inclusive em documento assinado, e ainda a comemorar pela união em torno da negociata, causa-me asco, nojo da classe política que está hoje a dar as rédeas no país.
Penso no infeliz  que saiu às ruas a gritar fora Dilma, que bateu panela, que xingou Chico Buarque.  São todos da mesma laia. Pertencem a mesma turma podre protegida nas teias do poder conquistado por meio de um golpe maldito.

sábado, novembro 12, 2016

Lula é o cara!

A perseguição ao Lula é tão descarada, descabida, que basta ele participar de eventos ou mobilizações que a mídia noticia um nova denúncia contra o barbudo.
Lula dedica o seu tempo na intensa tarefa de reorganizar o PT, levando em conta conjunturas adversas pós golpe e resultado eleitoral de 2014 encolhido.
Na verdade, o que direita e a mídia quer é ver o Lula acuado, desanimado.
Mas não vão conseguir, porque
Na verdade, Lula é o cara
!

sexta-feira, novembro 11, 2016

Se sensibilizar, doar ou negar?

Percebo que a abordagem de pessoas a pedir ajuda - quer de comida,  quer de dinheiro - aumentou consideravelmente nos últimos meses.
Ocorre no interior dos ônibus coletivos, no portão de casa. nos parques. Onde há movimento, tem um homem, uma mulher, uma criança a expor carências.
Há também visíveis ações humanitárias civis localizadas. Vizinhos, comunidades religiosas se mobilizam em arrecadar dinheiro para compra de alimentos aos necessitados.

Dilema
Como agir nestas situações, ao admitir que grande parte do agravamento  da situação  decorre  de políticas mal elaboradas, de má gestão de governantes?
Como legitimar a esmola, ao admitir também que o mesmo povo que a pede e os assistencialistas não se deram conta  da urgência dos governos em priorizar políticas de bem estar social?
A responsabilidade de cuidar do povo carente é do governo.  É por e prá isso que o cidadão trabalha e paga imposto.

Uma provocação.
Sugiro aos organizadores em arrecadar de dinheiro pra comprar cesta básica, convidar os famintos para juntos fazerem uma visita surpresa na casa do político ao qual depositou o voto.