Percebo que a abordagem de pessoas a pedir ajuda - quer de comida, quer de dinheiro - aumentou consideravelmente nos últimos meses.
Ocorre no interior dos ônibus coletivos, no portão de casa. nos parques. Onde há movimento, tem um homem, uma mulher, uma criança a expor carências.
Há também visíveis ações humanitárias civis localizadas. Vizinhos, comunidades religiosas se mobilizam em arrecadar dinheiro para compra de alimentos aos necessitados.
Dilema
Como agir nestas situações, ao admitir que grande parte do agravamento da situação decorre de políticas mal elaboradas, de má gestão de governantes?
Como legitimar a esmola, ao admitir também que o mesmo povo que a pede e os assistencialistas não se deram conta da urgência dos governos em priorizar políticas de bem estar social?
A responsabilidade de cuidar do povo carente é do governo. É por e prá isso que o cidadão trabalha e paga imposto.
Uma provocação.
Sugiro aos organizadores em arrecadar de dinheiro pra comprar cesta básica, convidar os famintos para juntos fazerem uma visita surpresa na casa do político ao qual depositou o voto.
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