sábado, janeiro 06, 2024

História ou Estória?

Um ano se passou e aquelas imagens horríveis do 8 de janeiro de 2023 em Brasília continuam vivas na memória. 

Cenas de depredação em série planejadas  e colocadas em prática por gente da pior espécie ocupantes do poder e da sociedade civil endinheirada.

Um ano foi pouco para desvendar os segredos da caserna por trás da trama. Foi insuficiente para esclarecer origem e nome dos mandantes da desgraça. 

Porém, do que até agora desvendado, não há dúvida: foi tentativa de golpe de Estado regida por gente inconformada com o resultado das urnas. Sim. Foi golpe.

Assim deve ser o registro na história. 

Porém,  há de se levar em conta que extremistas frustrados tentaram aplicar a tese absurda da falta de iniciativa do presidente Lula em não coibir o quebra-quebra. Também tentaram eximir responsabilidades sob a alegação de que a depredação foi obra de velhinhos e velhinhas inocentes abandonados à  própria sorte.

Pior. Tem gente que acredita nestas versões.

É mister passar a história a limpo e com competência para registrá-la em tempo hábil, sob pena de amanhã ou depois vermos escrito nos livros de que tudo não passou de obra de ficção.

sexta-feira, janeiro 05, 2024

Familia, pra que te quero

Postei no grupo da família noticias da perseguição insana e injustificada dirigidas ao Pe. Júlio Lancelotti nos últimos dias. 

Tomei a iniciativa porque as palavras Jesus, Deus, Salvador, Sagrado, bênçãos...é o que mais rola no zap deles e a questão diz respeito a um religioso.

Qual minha surpresa ao deparar-me com o seguinte comentário: "Este grupo foi criado para assuntos da familia. Por aqui é melhor não falar de política."

Pensei duas vezes e decidi estancar a conversa por ali.

Toda paciência tem lá seus limites e este contexto, com certeza, mexeu comigo.

Como conviver com pessoas que perderam a noção da bondade, da empatia, do amor ao próximo além do seu próprio umbigo?

Sim, eles evitam falar de política, mas não percebem que a negação os tornam vulneráveis à politicagem vil, mesquinha presente no ideário dos extremistas à solta. 

Sem se dar conta da futilidade que os envolvem, defendem a caridade da mão distante, porque presença de mendigo traz o fedor miserável das ruas. 

Empinam o nariz em defesa do micro mundo que frequentam, mas na hora de votar prejudicam o macro mundo ao redor. 

Tamo junto Pe. Júlio

Eu e milhões de pessoas politiqueiras de bom coração.