terça-feira, abril 16, 2019

SUPREMO SÓ NO NOME

0 STF manteve atuação linear desde o fim da ditadura. Sem grandes solavancos, arbitrou conflitos normais em regimes onde o diálogo tem alguma valia.
A tranquilidade juridica foi tanta, que a toga encarou com naturalidade kaftiana a queda de uma presidenta eleita por um suposto crime apelidado de pedalada fiscal.
Eles sabiam que a Dilma não havia feito nada de errado.
Mas, digamos assim, não quiseram se incomodar. Tudo sob o singelo manto da não interferência entre poderes.
Prenderam o mais popular e querido presidente que o Brasil ja teve para que ele não pudesse concorrer nas eleições em 2018. Eles sabiam da fragilidade das acusações impostas ao ex presidente. Mesmo assim, Lula continua sequestrado e sem perspectivas de provar sua inocência.
Mais uma vez o STF se faz de morto para comer o c* do coveiro.
Omissões e covardias de um poder com prerrogativas para - senão evitar - marcar presença histórica altiva nos rumos de um país em franca decadência democrática.
Hoje o STF está acuado, desmoralizado por excelência.
Paga o preço da pusilaminidade exposta nos momentos em que mais o Brasil precisa de honestidade moral, ética e justiça.