quarta-feira, julho 30, 2014

Campanha das multas uivantes

O candidato Beto Richa foi condenado mais uma vez pela justiça eleitoral. Desta vez é devido o uso do site da Sanepar para publicidade ilegal.
A multa é de R$ 5.320,50 e é extensiva à vice Cida Borghetti e ao presidente da Sanepar Fernando Ghignone.

Toda a publicidade ilegal deve ser retirada do ar no prazo máximo de 24 horas. Caso contrário o trio estará sujeito à multa diária de R$ 10.000,00.

O mesmo juiz já havia enquadrado o governador por publicidade ilegal no site da Copel.

E mais. Beto e a vice Cida Borguetti também foram condenados a pagar multa por uso indevido do facebook.

Parece que lei é brincadeirinha e dinheiro é farto nas hostes tucanas.

domingo, julho 27, 2014

Comentários sobre a entrevista de FHC na Isto É

FHC concedeu uma entrevista caprichada na revista Isto É desta semana. Só de olhar a capa, percebi que o sociólogo está correto em muitos pontos Senão vejamos:
“Existe um mal-estar no País”
FHC tem razão. Existe um mal-estar vergonhoso no Brasil. Para o povo que valoriza a democracia, é um mal-estar desgraçado ter como oposição um candidato que transformou Minas Gerais, seu estado de origem, numarepubliqueta de parentes apadrinhados, de desperdício comprovado de dinheiro público, de construção de aeroportos inúteis para uso sabe-se lá para quem e para uso sabe-se lá do que.
“O PT perdeu a credibilidade”
Mais uma vez FHC tem razão. O PT perdeu a credibilidade perante os países genocidas. Perdeu a credibilidade dos que duvidavam da capacidade do Brasil em reduzir a pobreza, o analfabetismo. Os indicadores da ONU mostram avanços positivos nestes setores. O PT perdeu a credibilidade dos vira-latas que apostavam num país incapaz de receber tanta gente bonita na Copa do Mundo.
“A Dilma não fala com o Brasil”
É. Realmente a Dilma não fala com o Brasil. Não fala com os banqueiros exploradores do grande capital. Não fala com os patrocinadores de mão-de-obra escrava e infantil.
Dilma não fala com os que desejam ver o Brasil retroceder.

domingo, julho 20, 2014

Educação: Brasil tem até 2015 para completar a lição de casa

Entre as metas da ONU para a educação a serem cumpridas até 2015, estão a expansão do atendimento escolar na primeira infância, universalização do ensino primário, ampliação das oportunidades de estudo da população adulta, redução do analfabetismo em 50%, alcançar a igualdade de gênero e melhorar a qualidade da educação.

Segundo a Unesco, o Brasil se saiu bem na ampliação do atendimento em creches e pré-escolas e matricula de todas as crianças no ensino fundamental, em principal as meninas e as pertencentes a minorias étnicas. Mas destaca que as condições de acesso não são igualitárias e que a universalização da educação primária não significa a universalização do acesso aos conhecimentos básicos.

O relatório destaca que o Brasil quase universalizou o ensino fundamental, com 94,4% da população de 7 a 14 anos matriculados na escola e que conseguiu reduzir as distorções série-idade, uma vez que a proporção de jovens na idade ideal para o ensino médio é mais do que o dobro da de 1995.

Contudo o Brasil ainda precise de avanços na área, em países de alta renda, as crianças mais pobres estão distantes da educação de melhor qualidade. Na Nova Zelândia, por exemplo, quase todos os estudantes de renda elevada atingem padrões mínimos de aproveitamento nas 4ª e 8ª séries, contra dois terços dos estudantes pobres. Na França, apenas 60% dos imigrantes atingem os patamares mínimos de leitura.

O estudo detalhado e confiável da ONU indica que até agora o Brasil se esforçou e priorizou medidas para melhoras na educação.

segunda-feira, julho 14, 2014

Só o dinheiro não resolve

Ao defender mais recursos para a saúde e educação, de imediato se remete ao Governo Federal a responsabilidade destas demandas. E é verdade.
Os percentuais mínimos de investimento fixados a estas áreas vem lá do planalto.
Mas exigir maior investimento com a alegação de que estes serviços são ruins é uma armadilha perigosa. É uma outra questão.
Os serviços prestados pela saúde e educação só irão funcionar a contento, se as verbas a eles destinados forem aplicadas corretamente. Por exemplo:
. os equipamentos das escolas, hospitais, postos, são bem cuidados?
. os médicos cumprem o horário de trabalho?
. as licitações para compra de materiais são transparentes?
. os recursos repassados aos municípios/estados chegam ao destino?
Pois é. De nada adianta o Governo Federal e Congresso estabelecerem as políticas se o prefeito e o governo do Estado não fizerem a sua parte.

sexta-feira, julho 04, 2014

Dilma convence. Lula provoca. Gleisi cativa.

Aproximadamente 2500 pessoas na plateia vindas de diversos municípios paranaenses. Gente que veio para ver Lula, Dilma e Gleisi dizer que “Mudar é olhar pra frente”. Gente que acredita no futuro.

O Hino Nacional emocionou. Como na arquibancada verde-amarela, punhos em riste, voz solta e som capela.

Da arquibancada, “um, dois, três, é Dilma outra vez!.” Ou, “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lulá!.” Cada vez mais alto.

Juventude, ah essa juventude criativa. Cantavam, entoavam palavras de ordem sem cansar. PCdoB presente na maior energia. Sinal de campanha alto astral do candidato ao Senado Ricardo Gomyde.

Moçada do PRB, sob o comando do Pastor Praczyk, numa animação total. “Ei Dilma, cadê você, o PRB tá com você”, repetiam o tempo todo. A presidenta Dilma fez uma ressalva: “Eu não estou entendendo o que vocês estão dizendo – o som não ajudou – mas eu apoio. Foi aplaudidésima.

Do PDT, o prefeito Gustavo Fruet e Osmar Dias, estavam ali firmes na tarefa de fortalecer a aliança partidária. Afinal, o vice da futura governadora Gleisi Hoffmann, o médico Haroldo Ferreira é um pedetista histórico das araucárias.

Comentei com um colega ao lado: ”Admiro a presidenta Dilma pelo respeito que ela tem com a militância. Ela detalha as políticas implementadas pelo seu governo e as que pretende dar continuidade com uma paciência de Jó”

Zelo pela soberania e reforma política. A presidenta reafirma a confiança aos dividendos do Pre-sal e à esperança de tornar a política mais ética, transparente e participativa.

Iluminado? É um dom? É difícil achar um adjetivo para qualificar Lula. Ele chega meio de mansinho – a voz continua rouca – começa a falar e a plateia se cala. Os olhos das crianças brilham.

Silêncio total, até que alguém grita “Lula!, interrompendo-lhe a fala. As pessoas sentem necessidade de demonstrar o amor por ele.

“Você que fala mal da política, que diz que político não presta, seja você o bom político. Mostre que você faz a diferença”. Lula provoca e faz a juventude pensar. Quando conta suas estrepolias dos tempos de peão sindicalista, arranca risos.

E a Gleisi Hoffmann? De miúda? Só a compleição. De frágil, só a voz e os gestos delicados. No mais, uma mulher firme, decidida e de um currículo invejável.

E lá vem o mantra da plateia: “Ah! Não vai ter Beto!”. Analogia clara ao recente “Ah! Não vai ter Copa!”

“Os que pregavam o discurso do medo perderam”.

Que venham as eleições.

É bom ser brasileira. Ser paranaense, mais ainda.