segunda-feira, dezembro 22, 2014

Retrospectiva 2014

AS IMAGENS MAIS MOSTRADAS NA TV

. O pulôver de lista horizontal do Alberto Yousseff cercado dos homens da lei.

. O prédio da Polícia Federal em Curitiba

. O pulôver vermelho do Bibinho e seu queixo empinado

A CAMPANHA EDUCATIVA DAS ELEIÇÕES

. o canal excretor do Levy Fidelix

. o humor inoportuno do Eduardo Jorge

. retorno celestial da bancada evangélica à idade da pedra

O QUE MAIS CHAMOU A ATENÇÃO NA TELONA

. a cara de pastel da Anne Hathaway no filme candidato ao Oscar, o Interestelar

. a caricata interpretação do George Sauma, ator que fez Roberto Carlos no filme Tim Maia

. a necessidade urgente de uso de aparelho ordodôntico na Keira Knightley, atriz intérprete de Anna Karenina, filme homônimo.

O QUE MAIS JUDIOU DA MOÇADA

. o banho dia sim, outro também não do paulista para economizar água

. o 7 x 1 no placar luminoso do Maraca

. fazer mamadeira com leite vitaminado composto de soda cáustica

NOVAS LIDERANÇAS

. Lobão, futuro candidato ao prêmio Nobel Paz

. os cantores do new sertanejo, com seus acordes e conteúdos criativos

. as loiras paulistas inconformadas com a não reabertura da Daslu

OS CONSELHOS MAIS REPETITIVOS

. Eliminar o sal da comida a fim de evitar hipertensão

. Eliminar o açúcar para não contrair diabetes

. Eliminar o carboidrato para não engordar



domingo, dezembro 21, 2014

Será que Deus existe?


Há tempos passei a observá-lo. Todos os dias, para lá e para cá, a andar a esmo. Sempre com uma mochila nas costas e a mesma bermuda xadrez. Aparenta uns 50 anos. Ou mais.

De manhã, arranja uns trocados de alguém de coração. Ofereci-lhe um pedaço de Toalha Felpuda, bolo com cobertura de coco ralado. Sorriu, agradeceu com os olhos e continuou no caminho incerto. Comeu logo a seguir em fração de segundos.

À tarde, o vejo sentado no chão, encostado numa árvore de grosso tronco a conversar com os vira-latas. Ora fala, ora canta. Toma mais uns goles de pinga pura e adormece.

O amanhã continua igual.

sábado, dezembro 20, 2014

Como um partido execrado, uma presidenta valente e um povo esperançoso saem dessa prá melhor


A expectativa da revelação dos nomes de políticos envolvidos na Operação Lava Jato pautou a curiosidade de mídia esta semana.

De uma hora para outra, o político e partido citados nas investigações são vistos como personas non gratas ao sacro santo mundo da política.

Engana-se quem pensa que vai tirar proveito da situação.

Essa é uma guerra sem vencidos nem vencedores.

Em cada nome de político citado, um enfoque maior aos do PT.

O partido carrega o ônus de ser governo há 12 anos. É óbvio – não natural – que em meio a avalanche de denúncias apareçam nomes de petistas.

Afinal, se elegeram ou ocuparam cargos sob a égide de um sistema vulnerável a desvios de toda ordem.

É o sistema da morosidade da justiça, das campanhas eleitorais caras e da indiferença histórica dos órgãos de fiscalização à falta de lisura na administração pública.

No ideário, o PT viria para romper com esse sistema. Na prática, teve que se adaptar a ele sob o argumento do poder e governabilidade.

As revelações servem para encolher o PT, partido que corre o risco de passar para a história com o epíteto de corrupto.

As pessoas passam, o partido fica. Assim, cabe aos militantes proteger a sigla.

Se petista, hoje Sheakspeare mudaria o “ser ou não ser, eis a questão” para “poder ou não poder, eis a questão”. Prevaleceu a primeira hipótese.

Lula 8, Dilma 4 e mais 4 anos de mandato de pura adrenalina.

O tempo judia, mas também ensina a ver o lado bom da política.

O mesmo sistema que elegeu os dois presidentes vermelhos e mais senadores, deputados, governadores, prefeitos, vereadores da mesma cor espalhados pelo Brasil afora recuperou a autoestima de milhões de brasileiros historicamente colocados à deriva da cidadania.

A pobreza caiu, o poder de compra aumentou. Mais crianças na escola, mais jovens com dedicação à pesquisa, mais vagas nas universidades e mais investimentos em programas de inclusão social. Mais profissionais para cuidar da saúde, principalmente nos rincões.

Esse é o Brasil de hoje. Os bons resultados das políticas sociais e a seriedade na condução dos rumos da economia ajudaram a imprimir um novo olhar sobre a nação. O Brasil é respeitado lá fora.

Há quem diga que o otimismo é mania de petista ufano. Mas não é. O reconhecimento das melhorias do país nos últimos anos é fundamentada em bases sólidas. Os números atestam as mudanças positivas. Sem contar os prêmios recebidos e a inspiração a outros países para que também cuidem do seu povo tal como fez o governo brasileiro.

Pena que o ônus insista em ofuscar o bônus.

Em 2015

O PT vai se recompor. Vai para a história como o partido que chegou ao poder para passar o Brasil a limpo.

Levantamento recente dá conta da recuperação, mesmo que a conta gotas, da popularidade da presidenta Dilma e aprovação da sua gestão.

Sábio, o povo também revelou em pesquisa que o PSDB é o partido que menos se importa com a corrupção.

O governo Dilma terá que estar em constante vigilância ao que acontece no mundo e zelar a cada segundo pela soberania do país. A Petrobrás está na mira.

Outra questão com pauta obrigatória, é a retomada dos debates da reforma política e democratização da mídia.

Urge uma reforma para por fim às montanhas de dinheiro gasto nas campanhas eleitorais. Urge mudar as regras do troca-troca de partido ao bel-prazer do político sem ideal.

Urge acabar com o monopólio midiático. É nocivo à democracia que meia dúzia de senhorios sejam donos de conteúdos balizadores de costumes, consumo e preferências.

Pois é.

Não basta apenas investigar e punir corruptos para passar o Brasil a limpo.

Sem uma mudança madura nas leis, novas denúncias surgirão, novas investigações terão recomeço e o nome de outros políticos virão a ocupar as manchetes do dia.

sexta-feira, dezembro 19, 2014

Pedro Paulo (PT) é eleito 1º secretário na Câmara. E agora?

O escândalo Derosso, como ficou conhecido o rombo descoberto há três anos na Câmara Municipal de Curitiba, ainda deixa marcas tamanho o montante dos recursos desviados. Um verdadeiro saque aos cofres públicos via contratos obscuros de publicidade.

O PT foi um dos partidos da oposição às gestões Beto Richa(PSDB) e Luciano Ducci (PSB), que mais colaborou na transparência das informações, se empenhou incansavelmente nas investigações e mostrou à sociedade que o zelo ao erário é essencial à democracia.

Dos vereadores empenhados nas investigações, ficou o trauma e o cuidado em manter o legislativo distante das páginas policiais no futuro.

Na escolha dos membros da mesa diretora feita no final deste ano, o vereador Pedro Paulo ( PT) foi eleito para ocupar o cargo de 1º secretário. Ailton Araújo (PSC) é o novo presidente da casa, escolhido com o apoio da base do prefeito Gustavo Fruet.

O que se espera do petista no exercício do cargo, é olho aberto nos trâmites burocráticos, vigilância administrativa constante e lisura nas relações do legislativo com o povo curitibano. Se conseguir, valerá a pena.

quinta-feira, dezembro 18, 2014

Ninguém vai mais me mandar embora prá Cuba. Que pena!

O mundo inteiro em aplausos pela retomada das relações diplomáticas dos EUA x Cuba e eu aqui a me remoer com meus botões.

Com certeza, a bonita ilha caribenha não será mais a mesma daqui prá frente.

As ruas seguras sem furtos nem roubos serão tomadas pelo medo e a paisagem urbana será acrescida de mais um guarda em cada esquina.

A criatividade do conserto do motor será dispensada pela facilidade na aquisição de novos bens.

Os quadris acostumados ao ritmo do mambo e chá chá chá, se redescobrirão no funk e os rappers serão as estrelas da noite.

O invejado atendimento público de saúde será sucateado e planos de saúde privados serão ofertados em cada esquina.

A reconhecida qualidade da educação pública cubana terá concorrência direta das escolas particulares caras por excelência.

O ballet e o esporte, cuja fama ultrapassa fronteiras, terão subsistência abalada pela redução dos recursos destinados ao treino e manutenção.

O povo de olhar puro e hospitaleiro será substituído por gente preocupada com a incessante busca do lucro nos negócios.

É o preço.

sábado, dezembro 13, 2014

Imprensa inferniza a vida do Lula

Para a elite branquinha e letrada, Lula não pode mudar de vida. Se investe num lugar bom prá morar ou se, por acaso, resolve comprar um carro com ar condicionado, da noite para o dia o ex presidente vira manchete virulenta.

Engraçado. Não se vê o mesmo esforço da mídia em publicar as movimentações imobiliárias do Aécio, do FHC. Mas isso agora não vem ao caso. A questão é a perseguição insensata da imprensa ao PT e aos seus principais expoentes.

Em 2008 o filho do Lula foi vítima da mentira em haver comprado uma fazenda e castelo no interior de SP. Agora vem com força a notícia de que Lula adquiriu em tríplex no litoral paulista.

A imprensa peca por dois motivos.

Primeiro. A notícia é tendenciosa e difamadora. Trata-se de aquisição de um terço do dito tríplex, negociado por meio de Cooperativa.

Segundo. Mesmo que - na hipótese de Lula se interessar por um tríplex - é ilegal ou imoral adquiri-lo?

O bom senso e o respeito por um ex presidente diz que não.

Venina veneno envenena

Não é a primeira vez que uma investigação termina e daí vem um aloprado e diz que tem informações bombásticas a acrescentar ao caso. O caso da ex-gerente da Petrobrás Venina Velosa da Fonseca é mais ou menos assim.

Diz a moça que alertou a estatal sobre irregularidades na condução dos processos. Saiba mais  Empresas como as do porte e natureza da Petrobrás tem comissões apropriadas para averiguação de denúncias administrativas. Porque Venina não seguiu os trâmites adequados para por a boca no trombone?

E mais? Porque tomou a decisão de publicar somente agora o que, segundo ela, a incomoda há uns 5 anos?

A mirabolante história tem mais prá oportunismo pessoal e midiático que vontade de oxigenar a empresa. Aí tem.

terça-feira, dezembro 09, 2014

Pacotão de Maldades do Beto Richa é aprovado na íntegra

Manifestantes tentaram barrar o pacote de maldades do governo.
O ano de 2014 termina com surpresas desagradáveis ao povo paranaense. Com a desculpa de ajustar as contas do governo, deputados governistas  passaram o trator e aprovaram o Pacote de Maldades do Beto Richa (PSDB).

As medidas são impopulares ao extremo e mexem com a vida de todos os cidadãos.
O IPVA será reajustado em 40%, com apenas 3% de desconto para pagamento à vista. O pacote contempla ainda aumento do ICMS, taxação de 11% no salário dos aposentados e pensionistas.  Ao todo são 20 medidas.

Mesmo diante dos reiterados apelos da oposição de mais tempo para debater as propostas, o pacotão foi aprovado na íntegra em regime de urgência.

A medida foi recebida por muitos protestos vindos das galerias da ALEP. Sindicalistas, movimentos sociais, servidores e famílias atingidas pelas maldades, repudiaram a incompetência administrativa do governo e a forma antidemocrática da casa para empurrar goela abaixo as medidas indigestas.


Dos 54 deputados, , 37 votaram a favor das maldades, 15 foram contra e 2  faltaram na sessão.  

quarta-feira, dezembro 03, 2014

Onde tem notícia de tucano, tem praga

Esta baby boomer que vos fala pensou em dar um tempo da política, pelo menos até o Carnaval. Droga, não deu.

Acontecimentos drásticos na seara mostram que é impossível ter sossego neste país.

Em concomitância, os tucanos Aécio e Beto Richa resolveram mostrar as garras.

O primeiro, inconformado com a derrota, entre focos e holofotes, fala o que vem na telha, menospreza a democracia, agride pessoas e instituições. Age como se o mundo tivesse que circular em seu entorno.

Num rompante de valentia, chamou o PT de “organização criminosa”. Disso ele entende. Só não vale querer equiparar-se a si próprio.

Aécio não faz oposição ao governo Dilma. Aécio espalha ódio. Até quando?

Já Beto Richa... Ah esse governador. De repente, decidiu impor ao povo paranaense aumentos abusivos nos serviços administrados pelo Estado.

A começar pelos 10% de aumento no pedágio. Considere-se que o custo das rodovias pedagiadas no Paraná já é o mais caro do país. Mesmo assim, dá-lhe alta.

O IPVA virou sinônimo de desgoverno. Primeiro se aprova um desconto de 10% para pagamento à vista adiantado. Nem um mês depois, um novo projeto é encaminhado, desta vez com redução do desconto para 3%. Os cálculos são feitos a bel-prazer e sem planejamento.

E vem mais surpresas por aí.