música por Sergio Ortega e texto escrito pelo grupo Quilapayún, em junho de 1973
El pueblo unido, jamás será vencido,
el pueblo unido jamás será vencido...
el pueblo unido jamás será vencido...
el pueblo unido jamás será vencido...
De pie, cantar
que vamos a triunfar.
Avanzan ya
banderas de unidad.
Y tú vendrás
marchando junto a mí
y así verás
tu canto y tu bandera florecer.
La luz
de un rojo amanecer
anuncia ya
la vida que vendrá.
De pie, luchar
el pueblo va a triunfar.
Será mejor
la vida que vendrá
a conquistar
nuestra felicidad
y en un clamor
mil voces de combate se alzarán,
dirán
canción de libertad,
con decisión
la patria vencerá.
Y ahora el pueblo
que se alza en la lucha
con voz de gigante
gritando: ¡adelante!
El pueblo unido, jamás será vencido,
el pueblo unido jamás será vencido...
La patria está
forjando la unidad.
De norte a sur
se movilizará
desde el salar
ardiente y mineral
al bosque austral
unidos en la lucha y el trabajo
irán,
la patria cubrirán.
Su paso ya
anuncia el porvenir.
De pie, cantar
el pueblo va a triunfar.
Millones ya,
imponen la verdad,
de acero son
ardiente batallón,
sus manos van
llevando la justicia y la razón.
Mujer,
con fuego y con valor,
ya estás aquí
junto al trabajador.
Y ahora el pueblo
que se alza en la lucha
con voz de gigante
gritando: ¡adelante!
El pueblo unido, jamás será vencido,
el pueblo unido jamás será vencido...
segunda-feira, dezembro 16, 2019
sábado, dezembro 14, 2019
Por que é que sofremos tanto?
Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando viemos pra cá?
Que dívida é essa
Que a gente tem que morrer pra pagar?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que foi que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?
Leandro Gomes de Barros
sexta-feira, dezembro 13, 2019
sexta-feira, novembro 08, 2019
Na Vigília Lula Livre
Hoje, sexta-8nov, completam-se 580 dias de prisão do presidente Lula.
Durante todo este tempo, vi milhares de rostos contemplativos a olhar para uma pequena janela quadrada em dias de sol quente. Testemunhei choro incontido e abraços de acolhimento fraterno.
Vi criança de olho brilhante, gente grande com o dedo em L e o punho da garra em riste a clamar por liberdade.
Vi preto, pobre, gay, dividir o mesmo pão solidário nas tardes compridas.
Vi jovem que ousa lutar dizer que constroi o poder popular.
Vi gente crente na internacionalização da luta como sinônimo da democracia universal.
Gente daqui, de fora, do mundo inteiro a sentir uma emoção danada em poder dizer bem alto: Boa Noite Presidente Lula.
Vi gente orgulhosa em assinar o livro de presença no balcão receptivo.
Vi bandeiras enfileiradas, cantos da terra e mãos calejadas.
Vi flores, fotos, faixas, tudo arrumado na maior delicadeza como se o dono da casa a qualquer hora pudesse voltar.
Ventania e forte tempestade. Vi a estrutura retorcida e a tenda gigante estendida no chão. Vem a bonança e junto a pressa em colocar novamente tudo na ordem ininterrupta da luta perseverante.
Tudo isso num pequeno espaço fisico de pedras no chão, mas gigante de conteúdo libertário.
Os pés militantes das ruas contíguas ao prédio azul da Policia Federal deixarão marcas.
É só VOCÊ Luiz Inácio LULA Silva, p'ra causar.
Durante todo este tempo, vi milhares de rostos contemplativos a olhar para uma pequena janela quadrada em dias de sol quente. Testemunhei choro incontido e abraços de acolhimento fraterno.
Vi criança de olho brilhante, gente grande com o dedo em L e o punho da garra em riste a clamar por liberdade.
Vi preto, pobre, gay, dividir o mesmo pão solidário nas tardes compridas.
Vi jovem que ousa lutar dizer que constroi o poder popular.
Vi gente crente na internacionalização da luta como sinônimo da democracia universal.
Gente daqui, de fora, do mundo inteiro a sentir uma emoção danada em poder dizer bem alto: Boa Noite Presidente Lula.
Vi gente orgulhosa em assinar o livro de presença no balcão receptivo.
Vi bandeiras enfileiradas, cantos da terra e mãos calejadas.
Vi flores, fotos, faixas, tudo arrumado na maior delicadeza como se o dono da casa a qualquer hora pudesse voltar.
Ventania e forte tempestade. Vi a estrutura retorcida e a tenda gigante estendida no chão. Vem a bonança e junto a pressa em colocar novamente tudo na ordem ininterrupta da luta perseverante.
Tudo isso num pequeno espaço fisico de pedras no chão, mas gigante de conteúdo libertário.
Os pés militantes das ruas contíguas ao prédio azul da Policia Federal deixarão marcas.
É só VOCÊ Luiz Inácio LULA Silva, p'ra causar.
quarta-feira, novembro 06, 2019
Porque a Vigilia Lula livre ensina
- Mãe, você não cansa de ir na Vigilia? Faz mais de um ano que vocês estão lá e o Lula continua preso do mesmo jeito.
- É filho, tem horas que eu me sinto cansada. É verdade.
- E então por que você vai? Ninguém tá te obrigando.
Demorei uns segundos para responder.
"Vou na Vigilia Lula Livre porque lá encontro sorrisos e abraços sinceros; porque a lua é mais bonita entre os galhos das araucárias; porque a singeleza do jardim combina com a simplicidade dos vigilantes; porque o burburinho das vozes prenunciam visita de gente importante ao Presidente; porque o chá lá servido alivia dores e o café traz sabores; porque as rodadas de conversas enriquecem a cabeça e alimentam a alma; porque as musicas ensinam soltar a voz dos não cantantes.
E, acima de tudo, estar na Vigília é conversar com o Lula, porque lá da cela donde está, ele tudo ouve e tudo sente. E lhe faz bem".
- Chega mãe. Entendi.
- É filho, tem horas que eu me sinto cansada. É verdade.
- E então por que você vai? Ninguém tá te obrigando.
Demorei uns segundos para responder.
"Vou na Vigilia Lula Livre porque lá encontro sorrisos e abraços sinceros; porque a lua é mais bonita entre os galhos das araucárias; porque a singeleza do jardim combina com a simplicidade dos vigilantes; porque o burburinho das vozes prenunciam visita de gente importante ao Presidente; porque o chá lá servido alivia dores e o café traz sabores; porque as rodadas de conversas enriquecem a cabeça e alimentam a alma; porque as musicas ensinam soltar a voz dos não cantantes.
E, acima de tudo, estar na Vigília é conversar com o Lula, porque lá da cela donde está, ele tudo ouve e tudo sente. E lhe faz bem".
- Chega mãe. Entendi.
sábado, novembro 02, 2019
Constituição Federal na privada e a ditadura anunciada
Caso o Congresso decida colocar panos quentes nessas barbaridades, as ameaças à democracia continuarão, e cada vez mais ousadas, até a concretização do intento.
Os pedidos de desculpas a posteriori são apenas estratégias bem planejadas para confundir opiniões e ganhar tempo para os próximos ataques.
É bom não esquecer.
A presidenta Dilma foi impitimada, ante testemunho presencial da Suprema Corte, sem acometimento de crime que tanto lhe custasse a perda do cargo.
Inacreditavel que isso possa ter acontecido. Mas aconteceu.
O presidente Lula foi preso sem dó nem piedade, com aval do alto Judiciário, sem haver cometido crime, provas que lhe justificasse a prisão.
Inacreditavel que isso possa ter acontecido. Mas aconteceu.
O ex juiz Sergio Moro, cantado em verso e prosa como o heroi dos justiceiros, tão logo as urnas se fecharam, foi nomeado ministro de um governo da extrema-direita.
Inacreditavel que isso possa ter acontecido. Mas aconteceu.
O atual presidente da República e seus filhos pródigos atolados até o pescoco no terreno das milicias, criam mágicas para se livrar do envolvimento na morte de Marielle França.
Inacreditavel que isso aconteça. Mas acontece.
Portanto... Ainda está em tempo de colocar freio na moçada saudosa do AI-5.
Se contrário, o estrago poderá ser de difícil reversão.
Sirlei Fernandes
sexta-feira, setembro 20, 2019
Valeu, mas não deu
Ontem, quinta, foi um dia de muitas visitas a Lula. Sem medo de errar, visita de pessoas chegadas, respeitadas e amadas pelo presidente. Passaram por lá, o filho Fábio, o petista Fernando Haddad, o cantor, compositor, escritor, roteirista Chico Buarque, a jurista Carol Proner e o ex sempre chanceler Celso Amorim.
A Vigília encontrava-se em acolhimento precário devido a tempestade da quarta.
Restou à militância teimosa se espremer embaixo de guarda-chuvas coletivos em frente a sede da Policia Federal. Claro, na tentativa de ver Chico e Cia tete-a-tetê.
E, porque não, conseguir uma foto estupidamente histórica com Chico e seu sorriso fofo.
Mas não deu.
Próximo ao término da visita, houve a iniciativa de organizar uma foto coletiva, ali mesmo em frente o portão da PF.
Dezenas de militantes se aglomeravam para acompanhar o desfecho do encontro com Lula.
Mas não deu.
A chuva caia forte e a moçada cantava alto músicas do repertório do Chico enquanto ele não vinha. Até parecia um disfarce para negar o incômodo da água a encharcar a roupa pouco a pouco.
Todos apostos. Foi formado um paredão humano, pronto para o Chico se posicionar no centro e a galera receber os cliques esperados.
Mas não deu.
Tudo foi muito rápido. Chico saiu do carro, desceu ali no meio da muvuca e o combinado foi por água abaixo. O comportado paredão se desfez em segundos. Imprensa, curiosos e militância costumeira literalmente voaram p'ra cima do ilustre visitante. A segurança teve um trabalho danado.
Closes rápidos e lá se foram Chico e Carol.
Foi bonita a festa pá, ficamos contentes.
sexta-feira, agosto 23, 2019
NEM SÓ DE REALIDADES VIVEM OS SONHOS
Esta noite sonhei que Lula havia sido libertado e que a inesperada notícia provocou o maior rebuliço na Vigília.
A coordenação, atônita, começou a tomar as medidas necessárias para viabilizar a soltura.
Uma delas, a decisão de que duas pessoas acompanhariam o presidente no carro que o levaria até o aeroporto. Uma delas, não sei porque motivo, seria euzinha. A outra acompanhante também seria uma mulher, mas o sonho não evidenciou a pessoa.
Naquele momento, para demonstrar maturidade e mérito antecipado à tarefa dada, fingi naturalidade à escolha.
Todavia meu coração dava pulos, eu controlava meus gestos e o tom da minha voz. Minha vontade era chorar de alegria e de sair aos quatro ventos a gritar Lula Livre.
Mas me contive. Afinal, a incumbência de estar ao lado do Presidente como uma espécie de guarda-costas não me permitiria ímpetos emocionais.
Pera aí... um agrado poderia cair bem. Que mal tem.
Pensei em dar uma lembrança ao Lula. Mas tinha que ser rápido.
Achei ali pelos cantos da Vigilia um pedaço de couro de mais ou menos 10 cm de comprimento com entalhe de folha de uma planta qualquer. Na ponta tinha uma argola, o que significava que poderia ser usado como chaveiro.
Problemas
Na folha, havia uma série de escritos nada a ver com as circunstâncias.
Solução
Corri até o banheiro, raspei, lavei, assoprei e depois escrevi com caneta preta na folha-chaveiro:
Lula, aceite com muito amor.
ACORDEI.
A coordenação, atônita, começou a tomar as medidas necessárias para viabilizar a soltura.
Uma delas, a decisão de que duas pessoas acompanhariam o presidente no carro que o levaria até o aeroporto. Uma delas, não sei porque motivo, seria euzinha. A outra acompanhante também seria uma mulher, mas o sonho não evidenciou a pessoa.
Naquele momento, para demonstrar maturidade e mérito antecipado à tarefa dada, fingi naturalidade à escolha.
Todavia meu coração dava pulos, eu controlava meus gestos e o tom da minha voz. Minha vontade era chorar de alegria e de sair aos quatro ventos a gritar Lula Livre.
Mas me contive. Afinal, a incumbência de estar ao lado do Presidente como uma espécie de guarda-costas não me permitiria ímpetos emocionais.
Pera aí... um agrado poderia cair bem. Que mal tem.
Pensei em dar uma lembrança ao Lula. Mas tinha que ser rápido.
Achei ali pelos cantos da Vigilia um pedaço de couro de mais ou menos 10 cm de comprimento com entalhe de folha de uma planta qualquer. Na ponta tinha uma argola, o que significava que poderia ser usado como chaveiro.
Problemas
Na folha, havia uma série de escritos nada a ver com as circunstâncias.
Solução
Corri até o banheiro, raspei, lavei, assoprei e depois escrevi com caneta preta na folha-chaveiro:
Lula, aceite com muito amor.
ACORDEI.
MORO E DALAGRANOL DOAM GANHO DE PALESTRAS À ONGs
Sempre questionei a dependência de certas Ong's de recursos oriundos de polpudas doações, não raro feitas por abastados,
Equipara-se à milicia, só que de bacana.
Os milicianos do grosso calibre "protegem" os cidadãos dos morros; os assistencialistas chics protegem velhinhos abandonados e crianças deficientes.
Mas que mal tem?.Tem sérios problemas, sim.
Tais procedimentos estabelecem relação dependente e perniciosa junto sos doadores, o que impossibilita ongueiros pensarem de onde vem o dinheiro, se lícito ou não.
É papel do Estado dar proteção a incapazes.
Ou é expiação de pecados?
Equipara-se à milicia, só que de bacana.
Os milicianos do grosso calibre "protegem" os cidadãos dos morros; os assistencialistas chics protegem velhinhos abandonados e crianças deficientes.
Mas que mal tem?.Tem sérios problemas, sim.
Tais procedimentos estabelecem relação dependente e perniciosa junto sos doadores, o que impossibilita ongueiros pensarem de onde vem o dinheiro, se lícito ou não.
É papel do Estado dar proteção a incapazes.
Ou é expiação de pecados?
terça-feira, maio 28, 2019
Meninos, eu vi.
Faixa dos 70 anos em peso nas ruas do domingo 26. Mulheres faceiras, maquiadas até o pescoço, de cabelo impecável, de mãos dadas com seus maridos de barriga proeminente. O Batel sai da toca.
Orgulho e empáfia no andar livre pelas ruas dos mal cheirosos mendigos do ontem.
Na boca, o Hino Nacional entoado como mantra, privilégio restrito ao verde amarelo nas vestes.
Em resposta ao pacote nefasto da reforma da previdência, a célebre indiferença do egoísmo coletivo: "Pouco me importa. Já me aposentei".
De um caminhão de som enorme, gritos repetidos: "Aqui ninguém é pago pra se manifestar. As pessoas vem de graça."
Enquanto isso, perto dali, pessoas em fila recebem gratuitamente camisetas.
Comunismo demonizado, fora Dilma, fora PT, Lula na cadeia, nossa bandeira jamais será vermelha.
Vez ou outra menção não honrosa ao STF e ao Congresso.
A advogada do microfone centra o repúdio dos poderes nas figuras de Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Rodrigo Maia. "Eles não deixam o presidente governar. Vamos tirar eles de lá".
O senhor de aparência saudável em traje amarelo desbotado xinga, ofende, exala revolta: "Eu não tenho partido. To aqui porque foi a vaca da Dilma que impediu minha aposentadoria por invalidez."
A Boca Maldita das Diretas corre risco.
Orgulho e empáfia no andar livre pelas ruas dos mal cheirosos mendigos do ontem.
Na boca, o Hino Nacional entoado como mantra, privilégio restrito ao verde amarelo nas vestes.
Em resposta ao pacote nefasto da reforma da previdência, a célebre indiferença do egoísmo coletivo: "Pouco me importa. Já me aposentei".
De um caminhão de som enorme, gritos repetidos: "Aqui ninguém é pago pra se manifestar. As pessoas vem de graça."
Enquanto isso, perto dali, pessoas em fila recebem gratuitamente camisetas.
Comunismo demonizado, fora Dilma, fora PT, Lula na cadeia, nossa bandeira jamais será vermelha.
Vez ou outra menção não honrosa ao STF e ao Congresso.
A advogada do microfone centra o repúdio dos poderes nas figuras de Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Rodrigo Maia. "Eles não deixam o presidente governar. Vamos tirar eles de lá".
O senhor de aparência saudável em traje amarelo desbotado xinga, ofende, exala revolta: "Eu não tenho partido. To aqui porque foi a vaca da Dilma que impediu minha aposentadoria por invalidez."
A Boca Maldita das Diretas corre risco.
terça-feira, abril 16, 2019
SUPREMO SÓ NO NOME
0 STF manteve atuação linear desde o fim da ditadura. Sem grandes solavancos, arbitrou conflitos normais em regimes onde o diálogo tem alguma valia.
A tranquilidade juridica foi tanta, que a toga encarou com naturalidade kaftiana a queda de uma presidenta eleita por um suposto crime apelidado de pedalada fiscal.
Eles sabiam que a Dilma não havia feito nada de errado.
Mas, digamos assim, não quiseram se incomodar. Tudo sob o singelo manto da não interferência entre poderes.
Prenderam o mais popular e querido presidente que o Brasil ja teve para que ele não pudesse concorrer nas eleições em 2018. Eles sabiam da fragilidade das acusações impostas ao ex presidente. Mesmo assim, Lula continua sequestrado e sem perspectivas de provar sua inocência.
Mais uma vez o STF se faz de morto para comer o c* do coveiro.
Omissões e covardias de um poder com prerrogativas para - senão evitar - marcar presença histórica altiva nos rumos de um país em franca decadência democrática.
Hoje o STF está acuado, desmoralizado por excelência.
Paga o preço da pusilaminidade exposta nos momentos em que mais o Brasil precisa de honestidade moral, ética e justiça.
A tranquilidade juridica foi tanta, que a toga encarou com naturalidade kaftiana a queda de uma presidenta eleita por um suposto crime apelidado de pedalada fiscal.
Eles sabiam que a Dilma não havia feito nada de errado.
Mas, digamos assim, não quiseram se incomodar. Tudo sob o singelo manto da não interferência entre poderes.
Prenderam o mais popular e querido presidente que o Brasil ja teve para que ele não pudesse concorrer nas eleições em 2018. Eles sabiam da fragilidade das acusações impostas ao ex presidente. Mesmo assim, Lula continua sequestrado e sem perspectivas de provar sua inocência.
Mais uma vez o STF se faz de morto para comer o c* do coveiro.
Omissões e covardias de um poder com prerrogativas para - senão evitar - marcar presença histórica altiva nos rumos de um país em franca decadência democrática.
Hoje o STF está acuado, desmoralizado por excelência.
Paga o preço da pusilaminidade exposta nos momentos em que mais o Brasil precisa de honestidade moral, ética e justiça.
quinta-feira, janeiro 17, 2019
Oh! Pátria amada, idolatrada. Salve! Salve!
Cá pensando nos brasileiros fãs do Sérgio Moro pela sua tenaz atuação na Lava Jato, operação famosa pelo combate à corrupção na política.
Gente com adesivos nos carros "Eu apoio Moro", gente orgulhosa até em vizinhar com tão célebre criatura.
Hoje o magistrado é ministro da Justiça do governo extrema-direita.
Lá nos corredores, cercado de homens de conduta duvidosa por todos os lados. O próprio presidente - cujo mandato se sustenta nas macaquices tuiteiras dos filhos bombados - acoberta falcatruas e zomba de quem as aponta. Vide o caso Queiroz.
E o Moro? No Planalto podre onde hoje ele é engrenagem a fazer discurso raso e odioso contra o Lula.
E os fãs da Lava Jato?
Continuam na cantilena do "político é tudo igual" para daqui a
quatro anos repetir a cagada.
Hoje o magistrado é ministro da Justiça do governo extrema-direita.
Lá nos corredores, cercado de homens de conduta duvidosa por todos os lados. O próprio presidente - cujo mandato se sustenta nas macaquices tuiteiras dos filhos bombados - acoberta falcatruas e zomba de quem as aponta. Vide o caso Queiroz.
E o Moro? No Planalto podre onde hoje ele é engrenagem a fazer discurso raso e odioso contra o Lula.
E os fãs da Lava Jato?
Continuam na cantilena do "político é tudo igual" para daqui a
quatro anos repetir a cagada.
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