As noites são compridas, iguais
Mas o sono é diferente
N'alguns o sonho é cantante
Noutros, almas carentes.
De passeios, das distâncias
Vê-se logo preferências
Uns se alegram no asfalto
Outros na terra poeirenta
Da comida boa, do queijo,
fruta doce no sabor
A mão que faz a tapioca
Põe mais gosto, sim senhor.
O cajueiro frondoso, a aroeira
A fresca brisa do mar
Se combinam no deleite
Da rede a balançar.
Soma tudo a areia fofa
Toda branca p'ra pisar
Junto ao azul mar imponente
No infinito do olhar.
Ilha de Itamaracá
de 26dez29 a 8jan20