Não sou lá de escrever na primeira pessoa, mas infelizmente os fatos atropelam.
Desde o dia em que Dilma Rousseff permaneceu 18 horas na inquisição do Senado a responder perguntas repetitivas, inócuas, não me sentia tão revoltada como nesta quarta-23.
Assistir ao vivo e a cores, um bando de parlamentares calhordas corruptos defenderem Geddel das falcatruas na Bahia, inclusive em documento assinado, e ainda a comemorar pela união em torno da negociata, causa-me asco, nojo da classe política que está hoje a dar as rédeas no país.
Penso no infeliz que saiu às ruas a gritar fora Dilma, que bateu panela, que xingou Chico Buarque. São todos da mesma laia. Pertencem a mesma turma podre protegida nas teias do poder conquistado por meio de um golpe maldito.
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