Relutei ao máximo em fazer comentário sobre as comemorações do Rei Momo em Curitiba, mas não resisti. E por que a resistência? Porque temo fazer injustiça aos organizadores e componentes das escolas.
A polêmica é: acabar com os desfiles? Se mantê-los, pensar num novo formato, mudar o local da apresentação, rediscutir os investimentos? Pois bem.
Temo que as opiniões advindas destes questionamentos sejam emitidas por gente que apenas conhece o carnaval de Curitiba pela televisão ou porque ouviu comentários desanimadores. Os burocratas de plantão também gostam de opinar sem conhecer a realidade.
Diálogo
A resposta das inquietações sobre o Carnaval de Curitiba deve ser dada pelos que pisam na avenida e revivem tradições de Mestre Sala, Porta Bandeira, Rainha de Bateria, símbolos estes não contemplados nos blocos comuns de diversão carnavalesca. Há quem diga que é muito gostoso desfilar na avenida.
Acreditar, profissionalizar e cobrar resultados. A prefeitura, via Secretaria da Cultura, deveria pensar neste trinômio.
Acreditar na viabilidade do carnaval em Curitiba, profissionalizar os idealizadores na busca de parceiros e parcerias e cobrar resultados do investimento público.
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