Este é o
entendimento recorrente nos encontros das mulheres petistas. E o que há por
detrás desta reivindicação?
A percepção
de que os avanços na luta pela
emancipação da mulher na sociedade sofrem recuos dado ao recrudescimento da
direita no poder e o consequente conservadorismo emanado dessas forças no
tecido social.
A pior
constatação deste cenário, é que os valores da direita retrógrada atingem diretamente
as mulheres.
Os debates
até então havidos sobre a legalização do aborto foram menoscabos no governo
golpista. Foram substituídos por crenças religiosas advindos da expressiva representação
evangélica no Congresso Nacional.
Um novo
padrão da mulher renasce das cinzas simbolizado
pela “bela, recatada e do lar”, mote criado pela Veja, a revista de grande circulação.
Secretarias
e ministérios criados nos governos Lula e Dilma em defesa dos direitos às mulheres,
orientadas à proteção das mulheres negras, LGBTs foram sumariamente excluídas da
estrutura do Governo Federal.
Ainda de
quebra, retrocesso na reforma das leis do trabalho prejudicial as mulheres,
principalmente as gestantes.
As mulheres
precisam conhecer e acompanhar a realidade, no sentido de se contrapor às investidas machistas
descompromissadas com o sentimento e aspirações da mulher na sociedade. É preciso ser incansável na luta contra o neoliberalismo
escravizante, donde o lucro tem mais valia que a vida.
O Curso de
Formação às mulheres é um instrumento importante para a reativação da coragem e da crença coletiva de que a mulheres podem.
Sim. As mulheres podem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário