Passou. A campanha ganhou corpo nas redes e monopolizou durante dias a atenção dos uatzapeiros de plantão.
Ficou por aí.
Reuniões presenciais esparsas foram realizadas para conversas entre convertidos. Gente reunida sem púlpito, cuja preocupação maior foi expor o que não poderia fazer na campanha. As recomendações foram tantas a ponto de se colocar em dúvida se fazer campanha é normal e se pedir votos fazia parte do processo.
Enquanto isso.
Enquanto isso, candidatos e candidatas considerados de outra vertente política nadavam de braçada a pedir votos, quer antes, quer no próprio dia da eleição.
A pergunta que emerge desse cenário é: cadê nossa capacidade de ousar?
Cadê nossa capacidade de diálogo fora da casinha, fora da telinha, fora da salinha? Por onde anda a esquerda carimbada de militante, auto denominada aguerrida desde o século passado?
Há de se lembrar, sempre, que se hoje a esquerda está no poder é graças única e exclusivamente a uma pessoa chamada LILS. Um detalhe: Lula não é onipresente nem eterno.
No ritmo em que as coisas andam, onde o debate dos "ismos" parecem consumir o tempo e as energias, (exceto fundamentalismo) cuja adjetivacao é estrategicamente vinculada à direita, estaremos fadados a ver derrotas sequenciais, vergonhosas nas eleições do próximo ano.
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