A TV retransmitia o discurso de Lula direto do Sindicato dos Metalúrgicos-SB do Campo naquela tarde de 7 de abril de 2018.
Lula disse que não iria “correr”, “nem se esconder” da decisão que o levou a ficar 580 dias preso na sede da PF em Curitiba.
Ele também criticou as decisões do Judiciário e disse que iria provar sua inocência.
O tempo passou. Lula cumpriu a provação.
De toda injustiça feita, um sentimento de revolta brotava no coração militante.
O juiz algoz foi desmascarado nas suas intenções e consequentemente declarado suspeito para julgar Lula.
Amaldiçoado seja o ex juiz em cada canetada dada em pareceres sem provas, fundamentados apenas em convicções de uma mente psicopatizada.
Da prisão de Lula, o Brasil veio a experimentar o sacrilégio de ter na presidência da República um discípulo de Hitler. O líder nazista já dizia que o "trabalho liberta" e exterminava os não aptos ao trabalho.
Qualquer semelhança entre a aversão ao lockdown como medida para salvar vidas não é mera coincidência.
Da injusta prisão de Lula, o Brasil voltou ampliar as desigualdades. Enquanto o filho do presidente compra mansão de milhões, pobres famintos se aglomeram por um prato de comida nas ruas, favelas. Quase 20 milhões de gente grande e crianças estão nestas condições.
Do impedimento do Lula em sair candidato em 2018, o Brasil hoje presencia falta de investimentos à educação, à cultura e à saúde. A Covid veio para mostrar que, além da vocação macabra, o governo nega investimentos à ciência e à pesquisa como prevenção a outros males.
Da prisão de Lula, a paz foi substituída por fartura de armas; os reais da sacola cheia foram substituídos por compra de osso prá sopa na janta; o diálogo entre instituições foi substituido por "eu faço, eu mando e daí ".
a vida foi substituída por um saco de lixo numa cova qualquer.
Hoje, três anos depois, Lula ainda luta perante a Justiça para provar sua inocência por inteiro e não pela metade. E ele vai conseguir.
Perante a Justiça, porque para o povo o caráter e firmeza de Lula são inquestionáveis.
Sirlei Fernandes
Nenhum comentário:
Postar um comentário