Lembro do tempo em que a gente suava frio ao ver o carteiro se aproximar do portão. Naquele monte de correspondências poderia estar as mal traçadas linhas escritas como prova de afeição de um bem qualquer.
Hoje ninguém mais escreve carta de amor. A caixa do correio tradicional foi substituída pelas facilidades da comunicação virtual.
Resta então ao carteiro, entregar multas de trânsito, extrato bancário e contas pra pagar.
Mas nem só de normalidade vive o mundo das correspondências. O destino prega surpresas, algumas desagradáveis por excelência.
Eu fui uma vítima das circunstâncias. Fui ofendida no mais profundo do meu ser, além de levar um baita susto ao abrir um envelope entregue pelo carteiro.
Eis o que vejo.
Uma mala direta da Veja personalizada com meu nome, contendo altos elogios à minha pessoa para tentar me convencer a assinar a revista.
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