sábado, setembro 13, 2014

Marina Silva, a coitadinha!

Frustrado com fracasso do seu franco favorito Aécio Neves, o PIG decide agora se condoer por Marina.

A súbita defesa orquestrada por alguns setores da imprensa é hilária.

Vamos ao raciocínio.

Será que a ex PT, ex PV, quase Rede, atual PSB e futura Rede pensou em aplauso unânime ao seu discurso dúbio e inconsistente? Será que Marina imaginou que seu palavreado prolixo iria encantar tanto, a ponto de calar quem pensa sério sobre os rumos do País?

Esse mesmo PIG que acusa o PT de judiar de Marina, já estampou manchetes horripilantes do PT e nem por isso o partido se fez de coitado.

Passagens bem vivas na memória.

Na campanha passada, a mulher do Serra fez o que fez na Baixada Fluminense. Espalhou aos quatro cantos que a Dilma era aborteira e que eleita, mandaria matar indefesas criancinhas.

Em 2006 foi terrível. O PIG humilhou, pisoteou no PT por conta da vingativa e teatral revelação de Roberto Jefferson que culminou na condenação de petistas históricos. Maldita Ação Penal 470, política e arbitrária.

A trajetória do Lula para chegar ao poder foi traumática. Se eleito, o metalúrgico iria pintar de vermelho a bandeira do Brasil; apartamentos com mais de dois quartos seriam invadidos pelos sem teto; sem chance nos negócios, o empresariado sairia em massa do país; os comunistas autoritários tomariam assento no poder...

Os petistas de verdade encararam de cabeça erguida as mentiras e o terrorismo da mídia. Lula, sempre forte e convicto da sua missão dizia “vamos vencer com a verdade, vamos vencer sem medo, vamos vencer na paz.”

O PIG não saiu em defesa das mentiras e difamações ao PT. Como sempre, silenciou ao sabor dos interesses de meia dúzia de endinheirados.

Lula governou duas vezes e fez a sucessora. E o Brasil após 12 anos de gestão petista? Está aí, cada vez mais esperançoso, soberano e promissor.

E Marina Silva?

Usa cabeça minha filha. Vá à luta e convença os brasileiros das tuas boas intenções e do círculo que a apóia. Larga da opinião mutante e se assuma enquanto é tempo.

Não se faça de tadinha e indefesa, incapaz de segurar críticas e pressões inerentes ao embate político-eleitoral. 

 Não é perfil recomendável para quem aspira a presidência da República.

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