A hostilidade dirigida aos profissionais cubanos da saúde é herdeira de um sistema praticado nos governos da direita. À época do FHC, por exemplo, os formandos de medicina das escolas federais, salvo raras exceções, eram os filhos de fazendeiros, só gente da grana.
A chance de passar no concorrido vestibular era maior a quem tivesse uma formação educacional oriunda de escolas privadas e passagem pelos cursinhos pré-vestibular caríssimos.
E então, nos corredores das universidades se multiplicava gente branca, bem apessoada, premiada com carro do ano, presente do papai por haver passado no vestibular.
Os ricos se sentem ameaçados. O status de “doutor” vai ser socializado com gente pobre e negra. Quer afronta maior?
A vinda dos médicos estrangeiros apenas atenuou as insatisfações da turma do jaleco. Na verdade, o desconforto vem desde a implantação das ações afirmativas dos governos Lula e Dilma destinadas a inclusão de pessoas que jamais sonharam em um dia poder cursar uma faculdade.
Parabéns Dilma. Vá em frente que a gente apoia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário