A realidade do atendimento público de saúde em Curitiba é
muito triste. Basta conversar com as pessoas que dependem do serviço para
constatar o descaso e as humilhações a que são submetidas.
O cenário recorrente é de atrasos frequentes no atendimento,
falta de médicos e muita gente gemendo de dor nas filas.
Ao ser interpelada, a prefeitura arrisca as desculpas mais
esfarrapadas.
Dia desses, um representante do poder público justificou uma espera de mais de dez horas de um paciente com a seguinte pérola: “É virada de turno. Os médicos estão chegando.”
Dia desses, um representante do poder público justificou uma espera de mais de dez horas de um paciente com a seguinte pérola: “É virada de turno. Os médicos estão chegando.”
Em contrapartida, o prefeito Ducci joga pesado no número de
quilômetros asfaltados na cidade, nos buracos a espera de canos e tubos.
É fácil entender essa inversão de prioridades.
Atendimento decente, pontual e humanizado nos postos de saúde
e hospitais não se inaugura, não aparece em fotografias. Não se materializa em
votos em ano eleitoral. Será?
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