Combater a corrupção e punir quem a pratica é unanimidade
universal. Justamente por isso, como
dizia Nelson Rodrigue, encarar a Lava Jato como braço da
moral da Pátria é burrice das
grandes.
A mega operação criada para resgatar a moralidade dos
homens, encontra-se em plena decadência moral.
No esforço inútil de dar cabo às esquerdas, Sérgio Moro se perde na posição ora magistrado, ora destruidor
de ideologias que não as dele. Moro trocou os pés pelas mãos.
Como dar crédito à Lava
Jato, quando dezenas de praticantes de atos ilícitos provados e comprovados há
tempos passeiam livres e desenvoltos
pelos corredores palacianos de Brasília? Em São Paulo também.
Como avalizar os atos do Moro, juiz que interroga Lula alicerçado em documentos sem assinatura? Ou então que
envolve a falecida dona Marisa, em citações constrangedoras ao ex presidente?
Como levar em frente
o processo, quando um juiz determina o encerramento do Instituto Lula baseado
num parecer inexistente do Ministério
Público?
Como levar a sério o
judiciário, quando um juiz que - pela
aparência a vida nada lhe ensinou – vai
na TV e se diz convicto dos “crimes” do Lula? Crimes desenhados em bolinhas de
power point?
Tenho pena do brasileiro que ainda acredita na Lava Jato. O
sonhado fim da corrupção cantado em verso em prosa pelos verde-amarelo que foram as ruas ruiu.
Desvaneceu.
Resta ao juiz Sérgio Moro por a cabeça no travesseiro e se
perguntar: “Aonde foi que eu errei?”
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