O empresário Rogerio Chequer, que se auto intitula porta voz do movimento Vem Pra Rua, é o mentor pelos protestos do último dia 15.
Trata-se de uma pessoa sagaz, eloquente e assustadoramente persuasiva. Usa o critério do apartidarismo para justificar as ambiguidades de posicionamento na política.
Muito embora reconheça falha em todos os políticos, centra a ira na Dilma e ao PT. Diz não haver respaldo político nem jurídico para impeachment, mas não descarta a possibilidade de a qualquer momento o assunto possa ganhar força.
Ao se reportar ao Lula, os lábios tremem, o olhar estala. Demonstra uma raiva incontida do ex presidente. Atribui ao o petista a polarização rico x pobre. Segundo Chequer, nociva ao país.
Tem resposta na ponta da língua para justificar o voto dele e do seu grupo ao Aécio. Diz não recomendar voto em branco e a única alternativa então seria votar no tucano.
Faz de conta não entender direito o que significa democratização da mídia, mas alega, no entanto, não haver motivos para mexer no nicho.
É a favor da diminuição do Estado; redução do número de ministérios, mas não quer ser taxado de defensor do estado mínimo.
Seguro de si, prepara para o dia 12 de abril uma nova rodada de manifestações com o mote “Eles não entenderam nada”. E vai mais além. Pretende interiorizar o movimento.
Confesso. Tenho medo do Rogerio Chequer. O diabo é carismático, justiceiro e arrogante.
Ontem, no Roda Viva.
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