O vermelho das bandeiras contrastam com o verde do gramadão. As camisetas vermelhas, com o azul do ceu.
Os coqueiros próximos do Palácio do Planalto fornecem a sombra precisa do momento. Milhares sentam no chão, cansados de longas viagens. Arriscaram até uma soneca para aguardar a chegada da presidenta reeleita.
O descanso dura pouco. A fim de conseguir um lugar de boa visibilidade, os “romeiros” se postam no gargarejo do Palácio do Planalto ou nos alambrados. Dali não arredam o pé, mesmo sob o sol escaldante.
Gente de toda parte. O rapaz ao meu lado, conversa insistentemente no celular. Fala com o pai, lá em Minas Gerais. O velho assiste a posse pela TV e tenta informar os passos da Dilma para que o filho possa vê-la em um ângulo privilegiado na saída do Congresso. Aliás, quem estava próximo, mesmo do lado de fora, pode ouvir a fala da Presidenta. Nos 40 minutos do discurso, aplausos e comentários de aprovação ao conteúdo.
Ao ver Dilma Rousseff passar a revista nas tropas das Forças Armadas, elegantemente vestida, altiva, dá um arrepio no coração. É como se daqui a uns cem anos alguém dissesse: “o Brasil já teve uma Mulher Presidenta. Só que faz tanto tempo!”
Dilma e filha. Uma a dar força a outra. Estiveram juntas em todos os momentos da posse.
O telão ajudou os mais distantes da rampa, mas não muito. Assistir ao vivo Dilma colocar a faixa presidencial, vê-la no parlatório a dar seu recado aos brasileiros, mesmo de longe, rendeu muitos, muitos selfies e muitos, muito gritos de “Dilma, eu te amo”.
As urnas mostraram que 54.501.118 de brasileiros apostaram no Partido dos Trabalhadores para fazer as mudanças que o Brasil precisa. Dilma sabe da responsabilidade e tem coragem, saúde e honradez para dar conta do recado.
Boa sorte Presidenta.
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