segunda-feira, agosto 18, 2014

Dilma, Aécio e Marina Silva. Fico com a primeira

A morte de Eduardo Campos, sem dúvida, altera o ritmo e expectativas eleitorais com a entrada da Marina Silva na concorrência.

A nova candidata à presidente da República é um nome conhecido do povo brasileiro. Seu discurso identificado com a causa ambiental é simpático e inofensivo. Não causa polêmica. Até quem usa chuveiro elétrico todos os dias não se incomoda com a falta de luz, caso esta venha a depender da construção de novas hidrelétricas.

Ambientalistas sofrem arrepios frente a projetos interferentes à água, florestas e peixinhos.

Marina é a negação da política. A Rede Sustentabilidade, expressão pomposa da agremiação, foi meticulosamente escolhida para afastar o fantasma dos partidos desgastados pela democracia que os criou.

O PSB a dar-lhe abrigo é transitório. É apenas uma sigla para legalizar a condição de vice e agora titular do cargo.

Predestinação messiânica.
A predestinação de Marina será capaz de salvar o Brasil da sanha do capital especulativo, da subalternidade às nações ditas desenvolvidas, da proteção ao país das espionagens atrevidas.
Marina está predestinada a respeitar até o fim dos seus dias a laicidade do estado brasileiro.

Que venha o Apocalipse.

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