segunda-feira, março 10, 2014

É Dilma sim, mulherada!

Foram anos e anos de teimosia para conseguir eleger a primeira mulher ao cargo mais alto da República: a Presidência do Brasil.

Não foi fácil. Companheiras participantes das lutas em defesa da mulher nos espaços de poder são testemunhas das dificuldades impostas no percurso para convencer uma sociedade culturalmente machista, de que era, é e será bom para o povo brasileiro ter Dilma Rousseff no comando.

E não é só pelo fato de ser mulher. No exercício do cargo, Dilma mostra todo dia, tanto aqui como lá fora, que homens e mulheres podem ser iguais nos direitos e oportunidades.

Mas nem tudo são flores para o lado da presidenta. Os homens - maioria presente no congresso, judiciário e no próprio executivo – dificultam caminhos. Eles ainda convivem com o drama da aceitação de uma mulher legitimada nas urnas para presidir o país.

O machismo infelizmente faz parte dos costumes e a luta contra ele continua.
O que não faz parte – e é inadmissível – são mulheres saírem às ruas no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher para questionar o mandato e entoar gritinhos “Fora Dilma”.

O que querem estas mulheres, que por mostra de comportamento, se igualam aos oportunistas que só praticam política em época eleitoral? Que ideologia cega é essa que nega o feminismo em nome de causas incompreensíveis?

Feministas que creem na emancipação política e aplaudem mulheres corajosas, em respeito a compromissos e lutas históricas devem apoiar e se orgulhar de ter Dilma no lugar que foi de FHC, Sarney, Itamar, Collor ...
Críticas ao governo? É claro que podem ser feitas e são bem vindas. A democracia permite. Não permissível é usar dessa mesma democracia - conseguida a muito custo - para falar coisas em hora e local errados.

O céu é o limite. A rua não.

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