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domingo, novembro 16, 2014

Passagem sobe. Trabalhador sofre. Empresário enriquece.


O preço do ônibus do transporte coletivo de Curitiba subiu R$ 15 centavos. Passou  de R$ 2,70 para R$ 2,85.
Mais surpresas.  O prefeito sinaliza com novo aumento já nos primeiros meses de 2015.
Como não poderia deixar de ser, o povo não gostou nem um pouco da medida.
Mas o porquê da gritaria se não existe decreto para tarifa congelada?
É simples.
Durante a campanha para a prefeitura, foi muito forte o debate sobre os critérios adotados para reajustar o valor das passagens. O povo, organizado ou não, cobrou do novo prefeito  uma postura séria, não só no trato da tarifa, como também de melhorias no transporte público. Muito se falou em formação de cartel, falta de transparência para se chegar a um preço justo da passagem,  e relações incestuosas entre empresários, sindicatos  e  administração pública.
Gustavo Fruet ouviu os reclamos. Tão logo assumiu a prefeitura ordenou auditoria ao setor. Análises dos extensos relatórios resultaram em encaminhamento da papelada ao  Ministério Público.
Em verificação de planilhas e cálculo de subsídios, constatação estranha de Imposto de Renda dos empresários e repasse de verbas ao sindicato inclusos no custo na tarifa paga pelos usuários do transporte coletivo.  Exemplo de prática lesiva ao bolso do cidadão.
De lá para cá pouca coisa mudou.
As empresas continuam as mesmas. Os empresários continuam os mesmos.
Só o preço da passagem que mudou.

sexta-feira, outubro 17, 2014

Curitiba acolhe Dilma com boas energias

O caminhão do som avisa: a candidata Dilma chega às 13 hs. Nem 10hs. Gente e mais gente chega na praça. Disputam espaço onde a sombra é generosa. Sentam nas escadarias da UFPR, no banco ou gramado da praça. Sol escaldante. Calor atípico na terra do “leite quente”. Música, batuque e palavras de ordem. Adesivo no peito e bandeira vermelha na mão. No rosto, alegria, expectativa.

 

Ver Dilma de perto.

A presidenta chega. Gente e mais gente se aproxima e lhe estende a mão. Mesmo sem poder tocá-la, emoção e alegria contagiantes. No empurra-empurra, selfies relâmpagos.

Declarações de apoio e amor espontâneos à mulher que querem presidenta por mais 4 anos.

Curitiba avermelhou. Corações valentes pulsaram mais forte nesta sexta 17.
Gente e mais gente que sabe o que quer.

     

domingo, maio 25, 2014

Cinza constante no ceu, chuva fina na sacada e a echarpe tirada da gaveta para aquecer o pescoço.

Junho se aproxima. O inverno começa a mostrar a cara.

Curitiba, devagar, retoma sua vocação ensimesmada.

quinta-feira, janeiro 02, 2014

Vai que a bola é tua Fruet!

- Nossa! A rodoviária está virada de ponta cabeça. Será que eles vão terminar a reforma até a copa? - Pergunta Guiomar, minha irmã, durante um papo de família.
- Isso não é nada. Duro mesmo são essas estações-tubo desativadas há mais de um ano. A gente tem que andar um montão prá pegar o ônibus. – Diz Elza, a outra irmã, meio desanimada.
- Além de ter que andar um montão, a gente ainda sai agoniada de preocupação. É tanto roubo, tanta malvadeza que dá até medo de deixar a casa sozinha. – Complementa Guiomar.
A conversa muda de rumo. Ou melhor, dá umas dicas interessantes para o prefeito Gustavo Fruet. Novo ano, novos ares e novos desafios.
A gestão anterior deixou Curitiba a beira do caos. Uma cidade feia, esburacada, obras inacabadas e caixa minguado.
Um ano se passou. E muita coisa ainda falta prá arrumar para Curitiba. A conversa descompromissada das irmãs aponta para problemas de mobilidade e segurança, questões fundamentais para a harmonia da urbe. E se Curitiba quer facilitar a vida de quem viaja e quer fazer bonito na copa, tem que terminar logo a mexida na rodoviária.
Que tal dar uma acelerada nas obras, prefeito?

sábado, junho 22, 2013

Porque não fui às ruas

Eu estava na rua nos anos setenta com estudantes da federal - solitários e solidários – à situação de centenas de estudantes do Rio e São Paulo presos e torturados pelo regime militar. Vi estudantes escondidas na CEUC – Casa da Estudante Universitária, dentro de guarda-roupas para se esconder da repressão policial. Vi estudantes levados para o DOPS – Delegacia de Ordem Política e Social prestar contas dos panfletos distribuídos nos prédios do centro da Capital. Uns voltavam, outros não.
Eu estava na rua nos anos oitenta - na Boca Maldita - somada às 50 mil pessoas clamando por liberdade democrática. Milhares e milhares de punhos levantados e em coro uníssono bradavam bem alto palavras de ordem pelo fim da ditadura. Curitiba foi pioneira no movimento “Diretas já” tendo como um dos principais articuladores o prefeito Maurício Fruet, pai do Gustavo.
Eu estava na rua nos anos oitenta numa tarde chuvosa – na Boca Maldita – diante de um enorme palco ouvindo Taiguara cantarolar “É Lula lá... é Lula lá.. É Lula lá ao ritmo da música “Que as Crianças Cantem Livres. Milhares e milhares de pessoas acotoveladas para ver “O Cara”. Nenhum comerciante precisou fechar as portas.
Eu estava na rua no final dos anos oitenta no enfrentamento contra a subserviência dos sindicatos ao regime militar. Os trabalhadores queriam a retomada dos sindicatos para fazê-los expressar a voz do trabalhador. Testemunhei prisões e espancamentos de companheiros. Neste embate, a companheira e amiga Mirian Gonçalves, vice prefeita de Curitiba, exerceu papel fundamental na defesa do movimento. Cenas difíceis de esquecer.
Eu estava na rua nos anos noventa em luta ferrenha contra as sucessivas gestões fraudulentas do Banestado que culminaram com a entrega do patrimônio público à iniciativa privada a preço irrisório. Amigos bancários sofrem até hoje o trauma da perda do emprego, da insegurança e da violência moral imposta pelos banqueiros. A onda neoliberal foi imperativo máximo no governo FHC.
Eu estava na rua nos anos noventa com centenas de trabalhadores abraçando o prédio da Copel na Coronel Dulcídio, num gesto simbólico de defesa da empresa em mira da privatização. Por pouco a Copel não foi vendida.
Eu estava na rua e estarei sempre, para lutar pela liberdade, pela paz, pelo amor e respeito entre homens e mulheres.
Taiguara disse e eu assino embaixo:
“E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor
E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer...”

terça-feira, maio 14, 2013

100 dias de PT e PDT. Curitiba vai bem, obrigado.


Da esquerda para a direita: vereadora prof.ªJosete, Secretário da Cultura Marcos Cordioli, vice prefeita e Secretária do Trabalho e Emprego Mirian Gonçalves, vereador e Presidente Municipal do PT Jonny Stica, prefeito Gustavo Fruet, Secretaria da Mulher Roseli Isidoro e Secretário da Saúde Adriano Massuda   
Por que fazer uma reunião para apresentar aos filiados do PT a experiência do partido nos primeiros 100 dias de mandato na prefeitura de Curitiba? Na história política paranaense é a primeira vez que o PT é protagonista na gestão da cidade.  A recente novidade sugere reflexões sobre a experiência não só pelo fato do PT estar na vice, mas também presente em cargos estratégicos do primeiro e outros escalões da administração pública municipal.

Jonny Stica, Presidente Municipal do PT, convocou e os filiados compareceram em peso para ouvir o que os representantes tinham a contar das ações no executivo.
O prefeito Gustavo Fruet(PDT) foi muito aplaudido ao entrar no auditório da APP. A relação amistosa e respeitosa por parte dos petistas seria normal, se a aliança que culminou na vitória do pedetista não fosse eivada de questionamentos. Sobravam desconfianças de todos os lados no futuro da coalisão PT/PDT.
A vontade de ver Curitiba humanizada e bem cuidada para sua gente falou mais alto.
O prefeito queria falar pouco, mas se empolgou no discurso.
Fruet disse
Assumir uma prefeitura do porte como a de Curitiba após anos comandada por um mesmo grupo é um grande e constante desafio. Uma boa equipe de trabalho é fundamental para ir em frente. Dos pequenos aos macros, os problemas são diagnosticados com vistas a soluções viáveis e compatíveis com o orçamento, que é apertado. Para o impasse dos custos do transporte coletivo, foi nomeada uma comissão composta de técnicos da UFPR, sindicatos, objetivando analisar o sistema e propor alternativas para acabar com o conflito existente no preço real a ser cobrado dos passageiros.
Fruet garante a realização das obras necessárias para Curitiba fazer bonito na Copa do Mundo, sem esquecer do polêmico Viaduto Estaiado, com revisão responsável dos valores orçados pela administração anterior.
Tem blogs, cujo perfil deixa claro de que lado está, que tenta desqualificar o esforço e trabalho do prefeito. Fruet ressalta que esta é uma questão a ser resolvida por ele e orienta que a equipe deve manter uma relação republicana junto aos governos federal e estadual.
Simpático e nominando as pessoas no decorrer, com o cuidado em não cometer gafes do esquecimento, Fruet encerra o diálogo lembrando de um evento em que participou, cuja plateia era formada majoritariamente de pré-adolescentes. Na ocasião, uma das crianças que o antecedeu no discurso falou duas, três palavras e foi aplaudidíssima. A fim de não correr o risco de ser vaiado, o prefeito disse também ter sido lacônico na fala. Foi aplaudido lá e na APP também.  
E a vice Mirian Gonçalves(PT)?
Empolgação. Este é o termo apropriado ao descrever a vice prefeita. Em dupla função, haja vista acumular o cargo eletivo e a Secretaria do Trabalho e Emprego, Mirian não se faz de rogada ao contar que pela primeira vez uma mulher vai assumir a prefeitura de Curitiba. “Meu nome pode não ser lembrado, mas que foi uma mulher, isso ninguém vai esquecer”, disse. Mirian exercerá a interinidade do cargo, entre os dias 17 de 26 de maio em virtude de viagem oficial de Fruet ao Japão.   
Assim como o prefeito, a vice dorme pouco e corre muito. Nestes poucos meses de mandato, Mirian se diz incansável na busca de soluções na desburocratização dos setores de atendimento ao cidadão. Um dos entraves, segundo ela, é a dependência do ICI – Instituto Curitibano de Informática, estrutura fora de sintonia com a demanda dos serviços.  A  promoção  de feiras de emprego e documentação, descentralização do atendimento facilita a vida das pessoas; as valorizam e as fazem cidadãs. Miriam e equipe estão executando estas tarefas na prefeitura.

Três secretarias
O PT ocupa três pastas na prefeitura: o médico Adriano Massuda à frente da Secretaria da Saúde;  Roseli Isidoro na Secretaria de Políticas para Mulheres, pasta criada nesta gestão;  e Marcos Cordioli nomeado para a Secretaria da Cultura. Outra estrutura importante, a administração regional do CIC (Cidade Industrial de Curitiba), também é ocupada por um petista, o Ton Vargas.

terça-feira, abril 23, 2013

Se um vereador propor nome de rua ou título de cidadão honorário, dê um fora nele

O jornal do meio dia como sempre traz notícias de inúmeros problemas de mobilidade, segurança, agenda em obras públicas ... Sintomas típicos das cidades, principalmente as de grande porte.

Gente que invade a pista exclusiva dos ônibus com skates, bicicletas ou simplesmente a usam para caminhada. Gente que invade os ônibus sem pagar a passagem ... Exemplos claros de civilidade comprometida que acontecem na capital em plena luz do dia.

Enquanto isso, nossos vereadores que deveriam estar atentos a essas demandas, marcam sessão e gastam horas e horas para discutir nome de rua e concessão de títulos honorários.

Descarto qualquer tentativa de religiofobia, mas conceder a Silas Malafaia o título de cidadão honorário de Curitiba dá azia. O que esse cidadão fez de relevante para os curitibanos?

Mais azia ainda, é pensar que nobres vereadores recebem seu salário - que é pago por nós cidadãos – para discutir e propor medidas totalmente descoladas do interesse público.

domingo, abril 07, 2013

Contradições sociais estão em toda parte

A Gazeta do Povo deste domingo noticia que quatro mil pessoas perambulam pelas ruas de Curitiba, dado preocupante para uma cidade considerada não tão sujeita a esse tipo de vulnerabilidade.

Essa realidade aponta uma tendência, quase que natural, em comparar a cidade, o estado, o mesmo o Brasil com as condições sócio-econômicas de outros países. É senso comum achar que o Brasil é sempre o pior, e que em outros países da Europa – mesmo em crise – ou nos Estados Unidos, não existe população de rua.

Mero engano.

Nova York é divina. Degustar um bom vinho durante um show de jazz no Carlyle Hotel, com nada mais nada menos que umas cinquenta pessoas curtindo Woody Allen e seu sax é the best. Na mesa ao fundo, está Soon Yi, filha adotiva da atriz Mia Farrow, com quem Woody mantem um relacionamento eivado de polêmicas.

Ou então, jantar no Soho vendo gente alternativa, estranhamente linda, em companhia de Gerald Thomas, homem do teatro profundo conhecedor da arte nova-yorkina.

Visitar o Moma, The Cloisters, Guggenheim, museus ricos em cultura e raridades. Como ninguém é de ferro, comprar umas coisinhas na Bloomingdales.

Essa é a cidade dos viajantes curiosos. Mas existe outra Nova York escondida. A NY de gente como a gente.

Andar de metrô em Manhattan é uma maravilha. Estações limpas, espaçosas e arejadas. Mas são poucas. Basta sair um pouco da rota endinheirada e o cenário muda da água para o vinho.

O cheiro de xixi é insuportável. Muita gente sem teto faz das estações sua moradia. São dezenas, centenas de pessoas amontoadas pelos cantos subterrâneos das estações. É dessa forma que eles fogem do frio nos longos períodos de inverno, peculiar naquelas bandas.

Criativos, vão à luta para saciar a fome. Com voz bonita e sorriso nos lábios, cantarolam Yesterday Once More dos Carpenters nos corredores do metrô durante as viagens. Para lá e para cá. Muita gente dá uns trocados, uns até generosos.

No Harlem, bairro de população predominantemente negra, os problemas sociais são acentuados. Mães com filhos no colo, sob uma temperatura abaixo de zero, esmolam enquanto as crianças maiores correm entre os carros num trânsito intenso a pedir dinheiro. Lá tem o Silvia’s, restaurante famoso e tradicional de NY.

Contraste e mais contraste, como aqui no Brasil. Portanto, cuidemos das nossas mazelas, mas sem autodesprezo pátrio.

terça-feira, março 19, 2013

Homofobia e cesta básica. Coisas do PT

A jornalista Danuza Leão  faz crítica feroz ao PT  numa matéria intitulada “Os preconceitos” em sua coluna on line do Estadão.

Em seus argumentos, Danuza questiona o fato de o PT defender os homossexuais, mas não acolher gays ou lésbicas assumidos no governo, nem tampouco na estrutura do partido. Segundo a jornalista, a questão se torna mais intrigante com o discurso da ministra da cultura Marta Suplicy, conhecida pela defesa do público  arco-iris e frequentadora assídua das paradas da diversidade.

É elogiável a preocupação da colunista a respeito da inclusão das chamadas minorias na política (nem tão minoria assim), mas quem conhece o PT, sabe que a questão não é bem assim como ela descreve.

Vale lembrar que aqui em Curitiba, travestis, lésbicas e gays já foram candidatos. Inclusive em suas plataformas eleitorais, ficou evidente a defesa de políticas inclusivas para esse público. Nada, absolutamente nada a esconder ou dissimular. Transitam livremente nos fóruns internos do partido e são respeitados no direito de voz e voto.

Caráter e inteligência independe de orientação sexual. Nos governos, privilegia-se o mérito.

O texto de Danuza encerra com mais uma provocação. “d. Dilma escolheu para desovar mais uma de suas bondades: a desoneração da cesta básica. Cesta básica é coisa de cozinha, e quem fala em cozinha pensa em mulher; ato mais do que falho da presidente.”

A colunista tem razão. A presidenta Dilma pensa em mulher. Pensa na mulher mãe, mulher arrimo, mulher dona do seu destino, mulher trabalhadora, mulher da batalha.

É na cozinha que ela sacia a fome da filharada. Enquanto mexe as panelas, pensa no amanhã. Vai  precisar de mais comida na prateleira. E, se comprar por um preço mais barato, melhor.

Ato mais que bonito da Presidenta.

domingo, fevereiro 24, 2013

Passeio Público. Faz tempo que você foi lá?


Às vezes almoço aos sábados no ex Pasquale e aproveito para andar um pouco e observar o vai-e-vem de dos frequentadores do histórico Passeio Público de Curitiba. Mulheres e homens maltratados andam para lá e para cá em passos lentos, quietos. Combinam os encontros amorosos numa discrição não planejada, sentados nos bancos sob a sombra das árvores frondosas. É um cenário meio nelsonrrodriguiano  às  avessas.
No parquinho, a criançada se diverte e curte o velho Passeio da mesma forma que gente adulta pratica exercícios físicos na academia ao ar livre. Muitos fazem caminhada no entorno.
Essas pessoas são a cara do Passeio e são interessantes. Tudo na mais perfeita harmonia.
Decadente mesmo está o local destinado aos poucos animais (répteis) ainda enjaulados. O  olhinho das crianças brilha ao ver as cobras se mexendo atrás do vidro, mas a impressão que dá é a que os bichos estão desnutridos, sem vida. Alguns compartimentos vazios ajudam a deixar o ambiente mais empobrecido.
Querem mexer com o Passeio? Modernizá-lo? Que tal deixar as pessoas em paz e cuidar dos bichos. 

domingo, fevereiro 10, 2013

Curitiba tem Carnaval? Tem, sim sinhô.

Relutei ao máximo em fazer comentário sobre as comemorações do Rei Momo em Curitiba, mas não resisti. E por que a resistência? Porque temo fazer injustiça aos organizadores e componentes das escolas. 
A polêmica é: acabar com os desfiles? Se mantê-los, pensar num novo formato, mudar o local da apresentação, rediscutir os investimentos? Pois bem.
Temo que as opiniões advindas destes questionamentos sejam emitidas por gente que apenas conhece o carnaval de Curitiba pela televisão ou porque ouviu comentários desanimadores. Os burocratas de plantão também gostam de opinar sem conhecer a realidade.
Diálogo
A resposta das inquietações sobre o Carnaval de Curitiba deve ser dada pelos que pisam na avenida e revivem tradições de Mestre Sala, Porta Bandeira, Rainha de Bateria, símbolos estes não contemplados nos blocos comuns de diversão carnavalesca. Há quem diga que é muito gostoso desfilar na avenida.
Acreditar, profissionalizar e cobrar resultados. A prefeitura, via Secretaria da Cultura, deveria pensar neste trinômio.
Acreditar na viabilidade do carnaval em Curitiba, profissionalizar os idealizadores na busca de parceiros e parcerias e cobrar resultados do investimento público.

domingo, janeiro 20, 2013

A Curitiba vivida, curtida e não esquecida


Um domingo de janeiro curitibano,  meio frio por excelência, sugere algumas reminiscências. A viagem acontece lá pela segunda metade da década de 70, começo dos anos 80.  Curitiba suja, louca e desvairada. Frio, muito frio sempre. A poesia aquecia o coração os boêmios irreverentes. A fumaça dos bares denunciava a quantidade de Carlton, Minister devorados naquelas madrugadas compridas.   
A via sacra começava na Velha Adega, local pequeno de dois ambientes, na Cruz Machado.  A garçonete histórica – pena não lembrar o nome – sempre com um indefectível  avental , magra e de rosto pálido, séria. Atendia os loucos com a cara amarrada e todos a respeitavam,  gostavam dela.  Pub lotado. Vez ou outra o violão saía do canto da parede e um dedilhado tentava  acompanhar o som dezenas de vozes inspiradas em  Zé Ramalho ou  Elis.
Perto da meia-noite, próxima parada: o Si Bemol na Alameda Cabral. A escada de madeira estreita de acesso ao piso superior sofria para dar conta do movimento. Ver e ouvir o Lápis cantar tinha seus encantos e compensava qualquer sacrifício, inclusive o de esperar mais de hora para conseguir um cuba-libre.  Um  tal de Paulo Leminski também dava o ar da graça por lá. Um guardanapo  amarrotado e uma caneta eram suficientes para aquecer a mão fria do poeta. E os versos se misturavam aos copos e bitucas de cigarros naquele ambiente de luz fraca. Lembro dos irmãos Péricles e Grego, assíduos frequentadores das noites geladas de Curitiba.
La Cueva, na Visconde de Nácar. Esse boteco também fazia parte do circuito dos loucos. O ambiente acolhedor e a boa localização  incentivava uma passadela no final da noite. O  som gostoso do Bob Dylan numa altura mediana deixava a cabeça insana e ao mesmo tempo mais leve do que se previa. La Cueva teve vida curta. Depois de fechar as portas, o espaço abrigou uma boate de strip tease.  
Quase 5 da matina. Garçons cansados e cadeiras em cima das mesas.  Vontade de comer antes que a dia amanheça. Bora pro Bar e Restaurante do Luiz na José Loureiro, especialista em servir sopa na madrugada aos desvairados. Prostitutas, taxistas, um ou outro travesti, convergidos num mesmo ambiente e unidos por apenas um objetivo: saciar a fome. É a fome humana, sem preconceito ou distinção de classe.
   

sexta-feira, dezembro 07, 2012

O ESPETÁCULO DE NATAL NA RUA DAS FLORES


Assisti ontem (6/12) o espetáculo da Galeria de Luz na Rua das Flores em Curitiba e fiquei  emocionada de ver tanta beleza.

No auge da mais perfeita dramaturgia, o anjo mestre de cerimônia comandava as apresentações de cima da marquise da C&A. Anjos voadores se revezavam no ar delicadamente apoiados em fios quase invisíveis presos num cabo de aço. Eles faziam acrobacias e dançavam como se o infinito fosse sua morada. No prédio na esquina da  Murici, o anjo alpinista arrancou suspiros da multidão extasiada. Num tablado, dançarinos mostravam o que há de mais harmonioso na dança e nos gestos. 

Tudo quase que simultaneamente.

Enfim, as luzes se acendem.  

terça-feira, outubro 30, 2012

Fruet deve ter cuidado com os Gremlins


Em torno do prefeito eleito Gustavo Fruet, começam a circular os Gremlins. Lembrando, Gremlins são bichinhos endiabrados, destruidores se multiplicam com facilidade. Às vezes são engraçados.
Esses Gremlins se dizem apoiadores do Fruet desde criancinha, mas apareceram aos 48” do segundo tempo, prontos para dar o bote. Ou melhor, prontos para usufruir as benesses do poder. Querem cargo, espaço e mamata.
O derrotado prefeito Luciano Ducci, mesmo numa coligação de 14 partidos e quase 500 candidatos a vereador, não sofreria tanto assédio como o que Fruet está passando. Boa parte desta galera já estava devidamente empoleirada na prefeitura e agora quer continuar como tal. 

segunda-feira, outubro 29, 2012

Exército rosa-lilás foi fundamental na campanha


No começo, poucas. Mas, sob a batuta da hoje única dama de Curitiba Marcia O. Fruet, o exército feminino aumentou e invadiu as ruas de Curitiba. A vontade de mudar os rumos da cidade falou mais alto e dezenas, centenas de mulheres foram  contagiadas pelo bem fazer da política.
Emocionante ver o trabalho do grupo do sapato baixo, calça jeans  e  camiseta. De porta em porta, de loja em loja, de praça em praça, em qualquer lugar onde havia gente, lá estavam as mulheres do 12,  alegres a semear esperança.
O ideal une as pessoas. E as mulheres foram à luta. Forças femininas do PDT, PT, PV se juntaram sem traumas, sem receios em busca de um só objetivo: eleger Gustavo Fruet prefeito de Curitiba.    
Se alguém ainda duvida da força da mulher, com certeza mudará de ideia.

quarta-feira, outubro 03, 2012

Porque voto em Gustavo Fruet 12


Esta é mais uma eleição marcada pelo estilo perverso de se fazer política. As velhas raposas sairam da toca. Através de sórdidas manobras - conservadoras por natureza -  buscam o poder a qualquer custo, com mentiras, expedientes apócrifos, abuso do poder econômico, vandalismos. Já passou da hora de romper com os retrógrados da política. Isso é ruim para a democracia. Agora é a hora de buscar o novo.

E Gustavo Fruet? É novo ou é velho? É novo ao priorizar e valorizar um projeto de cidade com a cara do povo. É novo ao se guiar na política pelo enfrentamento à corrupção. É novo ao se abrir para possibilidades mais amplas de transformação, ao não se apresentar como salvador da pátria e detentor de fórmulas mágicas. É novo porque, não sendo novo na política, não foi capturado pela lógica do desmando e da busca  da vitória a qualquer preço. É novo porque mantém os valores da boa prática política, tão rechaçada nos dias atuais.
É novo ao apresentar para o povo curitibano um projeto de governo humanista, duradouro e responsável.

Por esses motivos, sou Gustavo Fruet 12.
Sirlei Fernandes, jornalista

segunda-feira, outubro 01, 2012


Prefeitos em verso e prosa

Sirlei Fernandes

Eta povo complicado,
esse povo da Capital
Ao invés de votar direito
e escolher um bom prefeito
Diz que “os home” é tudo igual

Mas não é bem assim
E vou mostrar o porquê
Falam  tudo a mesma coisa
Só prá enganar você.

Olha só um tal de Ducci
Com Luciano de adereço
No programa é todo sorriso
No debate é só tropeço,
Das calçadas fez buraco
Virando a cidade do avesso.

Rafael, talvez Greca, ora pois não
Perde a calma e mete bronca
Na turma do andar de cima
a mando do pai Requião

Tem os da esquerda moderna
Vejam todos: é o Meirinho!
Trocou o jeans desbotado
Pelo terno engomadinho.

Alzimara, única mulher
No meio da ninguenzada
Elogia a Pátria é Livre
Mas voto que é bom: nada.

Surge o Fruet e sua gente
Dispostos a dar um basta
Na mesmice curitibana
Que há muito tempo se arrasta.

Gustavo Fruet é a certeza
De uma Curitiba legal,
Para o povo que nela habita
Que na paz e respeito acredita.
Mais inclusão social!

domingo, setembro 09, 2012

Gente da cidade grande invariavelmente sofre com:


Ônibus atrasado e lotado, sempre.
Com a falta de estacionamento,
Com engarrafamentos,
Com demora no atendimento médico, principalmente de especialistas,
Com falta de vagas nas creches,
Com falta de lugar para encaminhamento e tratamento de drogaditos,
Com medo de roubos e assaltos...

Nestas eleições, o DUCCI  diz que apontar estas carências é falar mal de Curitiba.  É a tucanada empurrando a poeira prá debaixo do tapete na marra.

quinta-feira, setembro 06, 2012

Juventude no semblante, um canal de TV nas mãos e um partido nanico

Há pouco mais de vinte anos, o Brasil elegeu um presidente da República que deu o que falar. O bonitão, dono da TV Gazeta de Alagoas, afiliada da Rede Globo, Fernando Collor de Melo. O extinto PRN, partido criado para dar-lhe sustentação nas eleições, dilui-se no tempo sabe-se lá o porquê.

O curitibano gostou da novidade, tanto que Lula perdeu para Collor nos dois turnos em Curitiba.

O pai é um dos apresentadores mais conhecidos da TV e esbanja popularidade com seu jeitão simples e irreverente. Nos programas do horário político, orgulha-se dos seus 31 anos, como se esse predicado fosse imprescindível no currículo do candidato. O partido? O PSC, legenda com apenas sete deputados federais e um senador no Congresso Nacional.

Qualquer semelhança é mera coincidência (ou não) com os rumos das eleições para a prefeitura da capital paranaense.

Mas nem tudo são flores para o jovem candidato. Uma senhora bem apessoada pertencente à tradicional família curitibana - essas do gênero “Cansei” - lamentava: “Ele é tão bonitinho, capacitado, mas Curitiba não merece um prefeito com o nome de Ratinho.”

Calma minha senhora. Depois eles mudam de nome. O João do Suco não virou João Luiz Cordeiro? Ratinho vira Carlos Massa num piscar de olhos.

Agora É torcer para que curitiba NÃO SEJA VITIMA DO 1º  IMPeaCHMENT NA HISTORIA DA POLITICA PARANAENSE.
Aí seria coincidência demais

sábado, agosto 04, 2012

Lançamento da candidatura da Roseli Isidoro

Mirian Gonçalves, candidata à vice prefeita; Gustavo Fruet, candidato a prefeito e sua esposa Márcia Oleskovicz à esquerda; Roseli Isidoro; Gleisi Hoffmann, Ministra Chefe da Casa Civil e Pe. Parron


Tem gente que nasce pra ser artista. Outros nascem com o destino de ser professor, médico ou jardineiro. E tem gente que nasce simplesmente com a missão de seguir caminhos não escritos, mas reservados às pessoas de bom coração.
E a Roseli Isidoro, candidata a vereadora de Curitiba, é assim. Basta olhar nos olhos dela ou ouvir suas palavras para perceber a virtude de fazer política com e para o bem da coletividade.
Parabéns Roseli pela alegria que você proporcionou às mais de mil pessoas presentes no evento que marcou o lançamento oficial da candidatura.
Se depender de nós, você está eleita.  13213 já!