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sábado, junho 22, 2013

Porque não fui às ruas

Eu estava na rua nos anos setenta com estudantes da federal - solitários e solidários – à situação de centenas de estudantes do Rio e São Paulo presos e torturados pelo regime militar. Vi estudantes escondidas na CEUC – Casa da Estudante Universitária, dentro de guarda-roupas para se esconder da repressão policial. Vi estudantes levados para o DOPS – Delegacia de Ordem Política e Social prestar contas dos panfletos distribuídos nos prédios do centro da Capital. Uns voltavam, outros não.
Eu estava na rua nos anos oitenta - na Boca Maldita - somada às 50 mil pessoas clamando por liberdade democrática. Milhares e milhares de punhos levantados e em coro uníssono bradavam bem alto palavras de ordem pelo fim da ditadura. Curitiba foi pioneira no movimento “Diretas já” tendo como um dos principais articuladores o prefeito Maurício Fruet, pai do Gustavo.
Eu estava na rua nos anos oitenta numa tarde chuvosa – na Boca Maldita – diante de um enorme palco ouvindo Taiguara cantarolar “É Lula lá... é Lula lá.. É Lula lá ao ritmo da música “Que as Crianças Cantem Livres. Milhares e milhares de pessoas acotoveladas para ver “O Cara”. Nenhum comerciante precisou fechar as portas.
Eu estava na rua no final dos anos oitenta no enfrentamento contra a subserviência dos sindicatos ao regime militar. Os trabalhadores queriam a retomada dos sindicatos para fazê-los expressar a voz do trabalhador. Testemunhei prisões e espancamentos de companheiros. Neste embate, a companheira e amiga Mirian Gonçalves, vice prefeita de Curitiba, exerceu papel fundamental na defesa do movimento. Cenas difíceis de esquecer.
Eu estava na rua nos anos noventa em luta ferrenha contra as sucessivas gestões fraudulentas do Banestado que culminaram com a entrega do patrimônio público à iniciativa privada a preço irrisório. Amigos bancários sofrem até hoje o trauma da perda do emprego, da insegurança e da violência moral imposta pelos banqueiros. A onda neoliberal foi imperativo máximo no governo FHC.
Eu estava na rua nos anos noventa com centenas de trabalhadores abraçando o prédio da Copel na Coronel Dulcídio, num gesto simbólico de defesa da empresa em mira da privatização. Por pouco a Copel não foi vendida.
Eu estava na rua e estarei sempre, para lutar pela liberdade, pela paz, pelo amor e respeito entre homens e mulheres.
Taiguara disse e eu assino embaixo:
“E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor
E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer...”

terça-feira, maio 14, 2013

100 dias de PT e PDT. Curitiba vai bem, obrigado.


Da esquerda para a direita: vereadora prof.ªJosete, Secretário da Cultura Marcos Cordioli, vice prefeita e Secretária do Trabalho e Emprego Mirian Gonçalves, vereador e Presidente Municipal do PT Jonny Stica, prefeito Gustavo Fruet, Secretaria da Mulher Roseli Isidoro e Secretário da Saúde Adriano Massuda   
Por que fazer uma reunião para apresentar aos filiados do PT a experiência do partido nos primeiros 100 dias de mandato na prefeitura de Curitiba? Na história política paranaense é a primeira vez que o PT é protagonista na gestão da cidade.  A recente novidade sugere reflexões sobre a experiência não só pelo fato do PT estar na vice, mas também presente em cargos estratégicos do primeiro e outros escalões da administração pública municipal.

Jonny Stica, Presidente Municipal do PT, convocou e os filiados compareceram em peso para ouvir o que os representantes tinham a contar das ações no executivo.
O prefeito Gustavo Fruet(PDT) foi muito aplaudido ao entrar no auditório da APP. A relação amistosa e respeitosa por parte dos petistas seria normal, se a aliança que culminou na vitória do pedetista não fosse eivada de questionamentos. Sobravam desconfianças de todos os lados no futuro da coalisão PT/PDT.
A vontade de ver Curitiba humanizada e bem cuidada para sua gente falou mais alto.
O prefeito queria falar pouco, mas se empolgou no discurso.
Fruet disse
Assumir uma prefeitura do porte como a de Curitiba após anos comandada por um mesmo grupo é um grande e constante desafio. Uma boa equipe de trabalho é fundamental para ir em frente. Dos pequenos aos macros, os problemas são diagnosticados com vistas a soluções viáveis e compatíveis com o orçamento, que é apertado. Para o impasse dos custos do transporte coletivo, foi nomeada uma comissão composta de técnicos da UFPR, sindicatos, objetivando analisar o sistema e propor alternativas para acabar com o conflito existente no preço real a ser cobrado dos passageiros.
Fruet garante a realização das obras necessárias para Curitiba fazer bonito na Copa do Mundo, sem esquecer do polêmico Viaduto Estaiado, com revisão responsável dos valores orçados pela administração anterior.
Tem blogs, cujo perfil deixa claro de que lado está, que tenta desqualificar o esforço e trabalho do prefeito. Fruet ressalta que esta é uma questão a ser resolvida por ele e orienta que a equipe deve manter uma relação republicana junto aos governos federal e estadual.
Simpático e nominando as pessoas no decorrer, com o cuidado em não cometer gafes do esquecimento, Fruet encerra o diálogo lembrando de um evento em que participou, cuja plateia era formada majoritariamente de pré-adolescentes. Na ocasião, uma das crianças que o antecedeu no discurso falou duas, três palavras e foi aplaudidíssima. A fim de não correr o risco de ser vaiado, o prefeito disse também ter sido lacônico na fala. Foi aplaudido lá e na APP também.  
E a vice Mirian Gonçalves(PT)?
Empolgação. Este é o termo apropriado ao descrever a vice prefeita. Em dupla função, haja vista acumular o cargo eletivo e a Secretaria do Trabalho e Emprego, Mirian não se faz de rogada ao contar que pela primeira vez uma mulher vai assumir a prefeitura de Curitiba. “Meu nome pode não ser lembrado, mas que foi uma mulher, isso ninguém vai esquecer”, disse. Mirian exercerá a interinidade do cargo, entre os dias 17 de 26 de maio em virtude de viagem oficial de Fruet ao Japão.   
Assim como o prefeito, a vice dorme pouco e corre muito. Nestes poucos meses de mandato, Mirian se diz incansável na busca de soluções na desburocratização dos setores de atendimento ao cidadão. Um dos entraves, segundo ela, é a dependência do ICI – Instituto Curitibano de Informática, estrutura fora de sintonia com a demanda dos serviços.  A  promoção  de feiras de emprego e documentação, descentralização do atendimento facilita a vida das pessoas; as valorizam e as fazem cidadãs. Miriam e equipe estão executando estas tarefas na prefeitura.

Três secretarias
O PT ocupa três pastas na prefeitura: o médico Adriano Massuda à frente da Secretaria da Saúde;  Roseli Isidoro na Secretaria de Políticas para Mulheres, pasta criada nesta gestão;  e Marcos Cordioli nomeado para a Secretaria da Cultura. Outra estrutura importante, a administração regional do CIC (Cidade Industrial de Curitiba), também é ocupada por um petista, o Ton Vargas.

terça-feira, janeiro 15, 2013

No meio do caminho tinha um granito


As transformações pelas quais passa Curitiba com a posse de Gustavo Fruet são bem mais profundas que a decisão de por ou não granito numa calçada do Batel. A vitória do prefeito e da atuante vice Mirian Gonçalves sugere uma nova leitura de criatividade, organização e orientação do que se  deve, como e onde investir em ações de interesse coletivo.  
A história também ensina. Em 1972, ano em que os carros pararam de circular na Rua XV, houve intensa gritaria por parte dos comerciantes. A proibição de estacionamento nas laterais da Avenida Visconde de Guarapuava também causou alvoroço. Em ambos os casos, a reclamação maior residia no fato de que os lojistas temiam fuga de clientes com a conseqüente queda nas vendas. Os administradores da época não titubearam. Certos de que as medidas asseguravam melhor mobilidade, driblaram as reclamações e implementaram  as mudanças.

Voltando à polêmica do granito. Essa pendenga - herança da administração anterior -  deve servir de exemplo para outras situações que possivelmente venham a ocorrer durante a gestão. A equipe do governo deve der clareza das diretrizes e, porque não dizer, de um viés ideológico para nortear as ações. Deve-se ter a resposta na ponta da língua das prioridades e a quem beneficiar, inserindo neste contexto, a camada da população costumeiramente alijada de políticas públicas. Curitiba padece muito dos males das desigualdades sociais.

Os comerciantes do Batel esperneiam. Querem ruas e calçadas brilhosas para atrair a clientela. É justo. Mas, mais justo ainda é revisar custos e rever prioridades.  E o prefeito tem que ser firme! Só assim a história será generosa com ele.

quarta-feira, setembro 12, 2012

Fruet 12 e os sindicalistas: apoio total


Por Marisa Stedile

O Encontro de sindicalistas que apóiam Fruet e Mirian realizado nesta terça-feira no Bar Acadêmicos do Salgueiro empolgou a militância sindical de Curitiba. Foram 21 entidades entre federações e sindicatos ligados a Central Única dos Trabalhadores e dois sindicatos independentes. A direção da CUT prestigiou o evento prestando apoio à Coligação Curitiba quer mais!
Mirian Gonçalves se emocionou ao encontrar sindicalistas históricos, lembrando sua ,trajetória dentro do PT. Ela fez questão de ressaltar o orgulho que sente deste partido, cuja capacidade transformadora foi provada durante os dois mandatos do Presidente Lula e agora com a Presidenta Dilma.
O Prefeito Gustavo Fruet 12 recebeu calorosos aplausos ao afirmar que sua coligação não é com mensaleiros mas sim com Partidos sérios, comprometidos com a sociedade brasileira, e que em sua vida nunca aceitou cargos ou favores políticos. Ele também destacou que não se intimida com ataques rasteiros de seus opositores, principalmente do atual prefeito, que vem usando a imagem da presidenta Dilma em seus programas eleitorais ao mesmo tempo que acusa de incoerente a coligação feita entre o PDT e o PT. Para os sindicalistas presentes ao encontro ficou o compromisso com a candidatura e principalmente com as mudanças que nossa cidade precisa. O tom do encontro foi de mobilização rumo à vitoria.

segunda-feira, maio 28, 2012

Mais um nome para vice do Fruet


A indicação partiu dos dirigentes de seis das nove zonais do PT de Curitiba. Trata-se da vice presidenta do PT Municipal, a advogada Mirian Gonçalves.
Entre os partidos da coligação, Mirian é a representante do PT na elaboração do Plano de Governo do pré candidato a prefeito Gustavo Fruet.
Questionada sobre a escolha, Mirian alegou defender um nome de consenso e que traga a unidade no partido. ”No atual estágio das negociações políticas, seria  contraproducente uma eleição interna para escolher o vice,” argumenta.
Lembrando: Roni Barbosa, Roseli Isidoro, Pedro Paulo e Jony Stica postulam a vaga.
Agora é esperar para ver.