domingo, março 11, 2012

Jornada de formação: Feminismo e Organização das Mulheres Petistas



Neste sábado-10, mulheres filiadas de Curitiba e de diversas cidades do Estado se reuniram na Sede Estadual do PT/PR para trocar informações sobre participação política e aspectos de organização partidária, de forma a ampliar a presença das mulheres nos espaços de poder e decisão.
Nos debates da reforma política, atenção especial ao financiamento público de campanha e lista fechada com alternância de gênero. "Precisamos nos unir para garantir justiça, representação e paridade. Não há possibilidade de fazer transformações sem que a mulher seja representada,” enfatizou Layse Morière, Secretária Nacional de Mulheres do PT.
Às participantes do encontro, houve a recomendação de levar a outras mulheres mensagem de coragem e otimismo no enfrentamento das dificuldades.
“Nem todas as mulheres puderam estar aqui conosco. Por isso, é importante que cada uma de nós se responsabilize em multiplicar idéias que nos fortaleçam, com conhecimento e firmeza do que é a política, do que é o PT e, principalmente, do significado da mulher na militância política.” Este recado foi dado pela Toninha, do Coletivo de Mulheres do PT/PR, defensora número da presença de mais mulheres nos parlamentos.
O encontro foi organizado pela Escola Nacional de Formação, Secretaria Nacional de Mulheres do PT e Secretaria Estadual de Mulheres do PT do Paraná.

domingo, fevereiro 12, 2012

Cheguei aos sessenta


Ao completar sessenta anos, lembrei do filme “De repente 30”, em que a adolescente, em seu aniversário, ansiosa por chegar logo à idade adulta, formula um desejo e se vê repentinamente com trinta anos, sem saber o que aconteceu nesse intervalo.
Meu sentimento é semelhante ao dela: perplexidade.
Pergunto a mim mesma: onde foram parar todos esses anos?
Ainda sou aquela menina assustada que entrou pela primeira vez na escola, aquela filha desesperada pela perda precoce da mãe; ainda sou aquela bancária ingênua que enfrentou tímida seu primeiro dia de trabalho, aquela menina sonhadora com um casamento que durou tão pouco! Ainda sou aquela mãe aflita com a primeira febre do filho que hoje tem lá seus trinta anos.
Acho que é por isso que engordei, para caber tanta gente, é preciso espaço!

terça-feira, janeiro 31, 2012

Curitiba tem carnaval? Tem sim sinhô.


Entra prefeito, sai prefeito e até agora nenhum deles olhou com carinho para os festejos do Carnaval em Curitiba. É praxe dizer que curitibano não curte a folia, que o povão se manda prá praia e que a cidade fica vazia durante o feriadão. Que carnaval só é lembrado no litoral. Que curitibano e carnaval não combinam. É piada. Será?
De uns tempos prá cá essa realidade mudou. Tem mudado tanto que milhares e milhares de pessoas se juntam no Largo da Ordem nas tardes de domingo – faltando um mês antes do Carnaval – para sambar e brincar ao som dos Garibaldis e Sacis. O som das marchinhas faz eco com o coro formado pelos foliões, em busca de alegria na cidade que se diz indiferente ao Rei Momo.
O bloco começou tímido. Já passa de dez anos. Eram apenas famíliares e alguns amigos com vontade de se divertir um pouco na rua. Crianças penduradas no pescoço dos pais cantando junto “o jardineira porque estás tão triste.” E o bloco cresceu, como um fenômeno.
O poder público está indiferente. Prefere insistir no decadente desfile das escolas de samba sem empolgação. Nada contra os desfiles. Se tem gente que gosta, há de se respeitar. Mas isso é pouco diante da opção de uma parcela expressiva da população pela folia do Largo.
Será que não é hora da prefeitura rever os conceitos de alegria e diversão carnavalescos em Curitiba? Que tal ampliar as medidas de segurança, transporte, banheiros, atendimento médico. É o mínimo que pode ser feito pelas pessoas que saem de suas casas para tornar esta cidade mais feliz. Menos fria.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Privataria Tucana: mais de 200 pessoas no lançamento do livro

No lançamento do livro do jornalista Amaury Junior "Privataria Tucana", o nome do falecido Banestado foi bastante citado. O banco foi vendido para o Itaú há quase doze anos. Na memória dos bancários continua viva a lembrança do desfalque, das falcatruas e da manobra do Governo Lerner para vender o banco a qualquer custo.